ABEV3 R$13,37 -0,67% ALOS3 R$19,16 -1,64% ASAI3 R$7,66 -4,61% AZUL4 R$3,37 -3,71% AZZA3 R$24,10 -3,60% B3SA3 R$12,11 -2,26% BBAS3 R$28,65 -0,14% BBDC4 R$12,87 -1,15% BBSE3 R$40,30 -0,20% Bitcoin R$484.707 -3,42% BPAC11 R$34,76 -0,46% BRAV3 R$22,84 -1,30% BRFS3 R$19,89 -1,73% CMIG4 R$10,36 -0,58% CPLE6 R$10,45 -0,76% CSAN3 R$7,62 -1,80% CYRE3 R$24,05 -0,50% Dólar R$5,77 +0,40% ELET3 R$40,88 -1,90% EMBR3 R$67,25 -1,57% ENGI11 R$40,45 -1,20% EQTL3 R$32,04 -1,90% ggbr4 R$16,88 -2,88% Ibovespa 131.582pts -1,18% IFIX 3.296pts +0,31% itub4 R$31,75 -1,18% mglu3 R$10,35 -4,78% petr4 R$37,20 -1,25% vale3 R$57,79 -0,62%

Abag: Agro deve impulsionar PIB em 2025, enquanto isenção de tarifas tem efeito limitado

Setor agropecuário se recupera após retração de 2024 e deve ser uma das maiores formas de crescimento econômico do país

O agronegócio brasileiro deve ser o principal motor do crescimento econômico em 2025, após um ano de queda. Segundo o presidente da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Caio Carvalho, o setor se recuperará de forma expressiva, impulsionado por uma safra maior, cenário externo favorável e reversão de ciclos produtivos.

“Sem dúvida alguma, o agro será a grande resposta econômica de 2025. O Produto Interno Bruto (PIB) do setor crescerá de forma considerável”, afirmou Carvalho ao Broadcast Agro, sistema de notícias do Grupo Estado.

Em 2024, o PIB agropecuário recuou 3,2%, sendo a única atividade econômica a apresentar retração no período, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em contraste, a economia como um todo cresceu 3,4%, impulsionada pelos setores de serviços e indústria. 

A principal razão para o mau desempenho do agronegócio foi a desvalorização das commodities e os impactos das condições climáticas adversas, que afetaram a produção e pressionaram os resultados financeiros do setor.

Para 2025, a previsão do IBGE para a safra indica um novo recorde na produção de soja, além da reversão do ciclo de expansão de bovinos observado entre 2022 e 2024. Economistas estimam que a agropecuária responderá por cerca de 13% do crescimento do PIB nacional no próximo ano, reforçando sua importância na economia brasileira.

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Agronegócio
Fonte: Freepik

Impacto limitado da isenção de tarifas

Em meio a essas projeções, o governo federal anunciou medidas para conter a inflação dos alimentos, incluindo a isenção temporária de tarifas de importação para produtos como carne, café, açúcar e milho.

No entanto, Caio Carvalho avalia que essa ação trará pouco impacto para os produtores, pois envolve itens nos quais o Brasil é um grande exportador e altamente competitivo no mercado internacional.

“O governo precisava dar uma resposta rápida, mas essa medida afeta produtos em que o Brasil já tem forte presença global. Portanto, não deverá influenciar significativamente a maior parte dos produtores brasileiros”, explicou Carvalho.

Além da isenção tarifária, o governo também anunciou iniciativas para fortalecer os estoques reguladores e incentivar a produção de alimentos da cesta básica, visando mitigar os efeitos da inflação sobre o consumidor final.

Panorama econômico: setor de serviços e indústria com o agronegócio

Embora o agronegócio deva liderar a recuperação econômica em 2025, o setor de serviços continuará sendo o principal pilar da economia brasileira, mas com uma participação menor em relação a 2024. 

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Em 2024, esse segmento foi responsável por 64% do crescimento do PIB, impulsionado por atividades como comércio, bancos, transportes e serviços diversos. Para 2025, a previsão é que essa contribuição caia para 56%, refletindo uma tendência de desaceleração.

A indústria, outro setor fundamental para a economia, também deve apresentar um leve recuo na sua participação no crescimento do PIB, passando de 22% em 2024 para 20% em 2025. Essas projeções são baseadas nas estimativas do Banco Central, divulgadas no Boletim Focus, e ponderadas de acordo com o peso de cada setor na economia.

O cenário para 2025 indica uma economia mais equilibrada, com o agronegócio recuperando protagonismo, enquanto serviços e indústria ajustam suas dinâmicas de crescimento. As condições climáticas, a política econômica e a demanda global serão fatores determinantes para o desempenho da economia brasileira nos próximos meses.

Imagem destaque: RPA News

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