ABEV3 R$11,13 +1,37% ALOS3 R$19,50 +2,15% ASAI3 R$7,48 +2,47% AZUL4 R$3,84 +6,08% AZZA3 R$32,02 +2,63% B3SA3 R$11,59 +3,76% BBAS3 R$28,75 +4,74% BBDC4 R$12,19 +2,61% BBSE3 R$38,88 +1,01% Bitcoin R$548.095 -1,12% BPAC11 R$33,04 +4,52% BRAV3 R$20,40 +0,69% BRFS3 R$20,02 +2,83% CMIG4 R$11,38 +2,62% CPLE6 R$10,32 +3,10% CSAN3 R$7,58 +4,99% CYRE3 R$21,83 +3,22% Dólar R$5,70 -0,02% ELET3 R$37,54 +3,27% EMBR3 R$60,35 -0,22% ENGI11 R$42,13 +3,69% EQTL3 R$31,43 +2,78% ggbr4 R$17,58 +0,75% Ibovespa 128.219pts +2,70% IFIX 3.018pts +0,68% itub4 R$34,77 +2,66% mglu3 R$7,38 +5,28% petr4 R$37,44 +3,08% vale3 R$55,67 +1,48%

Dólar recua para R$ 5,75 com alívio no “tarifaço” de Trump; Ibovespa também cai

O dólar opera em queda nesta terça-feira (4), atingindo R$5,75 na mínima do dia, em meio à repercussão das tarifas anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Apesar da retaliação da China com novas taxas sobre produtos norte-americanos, o mercado avalia que as ameaças tarifárias de Trump estão perdendo força. Na segunda-feira (3), México e Canadá fecharam acordos com os EUA para suspender as tarifas por um mês, mediante o compromisso de reforço na segurança das fronteiras.

Por volta das 13h30, o dólar registrava queda de 0,98%, cotado a R$5,7584, enquanto o Ibovespa recuava 0,46%, aos 125.392 pontos.

Na segunda-feira (3), o dólar havia encerrado com baixa de 0,38%, a R$5,8153. O Ibovespa também teve leve queda de 0,13%, fechando aos 125.971 pontos.

Durante o dia, as agendas em evidência são as atividades dos Estados Unidos e a última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil.

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Fonte: Freepik

Fatores que influenciam o mercado do dólar

Além da questão comercial entre EUA e China, investidores acompanham a divulgação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil. No documento, a instituição projeta inflação acima da meta até pelo menos junho, com preocupação sobre a alta dos preços dos alimentos e seus impactos no médio prazo.

A tensão comercial entre EUA e China ganhou novos capítulos nesta terça-feira, quando o governo chinês impôs tarifas de 15% sobre carvão e gás natural liquefeito dos EUA, além de 10% sobre petróleo bruto, equipamentos agrícolas e alguns automóveis. As novas taxas entram em vigor na próxima segunda-feira (10).

Ainda assim, o mercado vê uma possível redução no impacto das medidas, especialmente após Trump recuar em suas ameaças ao negociar acordos com México e Canadá.

Como destaque da agenda econômica no Brasil, a atenção se volta para a ata do Copom, que destacou o aumento das expectativas de inflação nos últimos meses. O Banco Central prevê que a inflação permanecerá acima da meta pelos próximos seis meses, com o novo sistema de metas contínuas a partir de 2025 estipulando um objetivo de 3%, com uma faixa aceitável entre 1,5% e 4,5%.

O histórico e a expectativa da moeda

Em 2023, o dólar teve uma queda de 8,06% ao longo do ano, como a nova regra para controle dos gastos públicos e a reforma tributária. A desvalorização da moeda norte-americana ajudou a conter a inflação e permitiu o início do ciclo de cortes na taxa de juros.

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Já em 2024, o cenário se reverteu. O dólar acumulou uma alta de 25,62% frente ao real, impulsionado pelo aumento das preocupações com a inflação e a piora nas expectativas econômicas. Com isso, os juros voltaram a subir, e a sustentabilidade do arcabouço fiscal implementado no ano anterior passou a ser questionada.

A expectativa do dólar para 2025 é de aproximadamente R$5,96. Para 2026, a previsão dos analistas é de que a cotação fique em torno de R$5,80.

Além disso, a expectativa de inflação está em torno de 4,96% ao ano, um cenário pior que o ano de 2025. Já referente à Selic, as expectativas também não são favoráveis, podendo atingir até 14,75% este ano.

Imagem destacada: Freepik

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