ABEV3 R$11,13 +1,37% ALOS3 R$19,50 +2,15% ASAI3 R$7,48 +2,47% AZUL4 R$3,84 +6,08% AZZA3 R$32,02 +2,63% B3SA3 R$11,59 +3,76% BBAS3 R$28,75 +4,74% BBDC4 R$12,19 +2,61% BBSE3 R$38,88 +1,01% Bitcoin R$548.095 -1,12% BPAC11 R$33,04 +4,52% BRAV3 R$20,40 +0,69% BRFS3 R$20,02 +2,83% CMIG4 R$11,38 +2,62% CPLE6 R$10,32 +3,10% CSAN3 R$7,58 +4,99% CYRE3 R$21,83 +3,22% Dólar R$5,70 -0,02% ELET3 R$37,54 +3,27% EMBR3 R$60,35 -0,22% ENGI11 R$42,13 +3,69% EQTL3 R$31,43 +2,78% ggbr4 R$17,58 +0,75% Ibovespa 128.219pts +2,70% IFIX 3.018pts +0,68% itub4 R$34,77 +2,66% mglu3 R$7,38 +5,28% petr4 R$37,44 +3,08% vale3 R$55,67 +1,48%

Financiamento bancário: Tudo o que você precisa saber para conquistar seus objetivos 

Financiamento bancário: Tudo o que você precisa saber para conquistar seus objetivos 

O financiamento bancário é uma ferramenta fundamental no cenário econômico atual, permitindo que pessoas físicas e jurídicas realizem grandes aquisições e investimentos mesmo sem dispor do capital total necessário de imediato. 

Ao diluir o custo de bens de alto valor—como imóveis, veículos ou equipamentos para expansão de negócios—por meio de parcelas mensais, o financiamento bancário se torna uma ponte para a concretização de sonhos e projetos ambiciosos. 

O  financiamento bancário tem grande relevância tanto para o setor imobiliário quanto para o mercado automotivo e para o crescimento de pequenas e médias empresas.

Com o alto índice de financiamentos concedidos, é evidente que esse tipo de crédito é indispensável para o desenvolvimento econômico e para a melhoria da qualidade de vida das pessoas. Entretanto, o acesso a um financiamento não deve ser encarado de forma leviana. 

Neste artigo, veja os principais tipos de financiamento bancário disponíveis no mercado, como funcionam as taxas de juros, os prazos de pagamento e as garantias exigidas. 

Conceitos fundamentais do financiamento bancário

O financiamento bancário envolve vários elementos que determinam o custo final da operação e as obrigações que o tomador do crédito assume ao longo do tempo. 

Antes de assinar um contrato, é importante conhecer conceitos como juros, taxas nominais e efetivas, garantias, carência, amortização e score de crédito. Esse conjunto de fatores forma a base para entender como as instituições financeiras estabelecem suas condições e como o cliente pode se preparar para negociar melhores oportunidades.

O que é juros?

Os juros representam o “preço” que se paga pelo uso do dinheiro de outra pessoa ou instituição durante certo período.

Quando um banco concede um financiamento, ele espera receber não apenas o valor principal emprestado, mas também uma remuneração adicional que reflita o risco de a pessoa ou empresa não conseguir honrar a dívida. Nesse sentido, quanto maior o risco percebido, maior tende a ser a taxa de juros.

Há diferentes formas de calcular os juros. Nos juros simples, a taxa incide apenas sobre o valor original. Já nos juros compostos, comuns na maioria dos financiamentos, a taxa recai sobre o saldo atualizado a cada período, o que eleva o montante devido ao longo do prazo. Aspectos como inflação, políticas monetárias do Banco Central e análise de crédito individual também influenciam o valor final cobrado pelas instituições.

Taxa de juros nominal x Taxa de juros efetiva

Ao comparar propostas de financiamento, muitas vezes o cliente se depara com a taxa de juros nominal, que indica o percentual acordado para um período específico, como ao ano ou ao mês. No entanto, é a taxa de juros efetiva que mostra quanto se paga de fato, pois considera a incidência de juros sobre juros em cada fração do tempo.

Essa distinção é fundamental para quem deseja entender qual será o impacto real no bolso, já que um financiamento com taxa nominal aparentemente mais baixa pode, em algumas situações, resultar em um custo efetivo superior. 

Por isso, é sempre recomendável observar o Custo Efetivo Total (CET), que embute não apenas os juros, mas também tarifas, seguros e outras despesas que compõem o valor total do crédito.

Garantias

Para reduzir riscos, os bancos frequentemente exigem garantias ao conceder um financiamento. Isso ocorre porque, ao dispor de um bem imóvel, um veículo ou outro ativo como garantia, a instituição financeira diminui a probabilidade de inadimplência ou aumenta as chances de recuperar parte do valor emprestado, se houver atraso ou não pagamento.

Há vários tipos de garantias, como imóveis (hipoteca ou alienação fiduciária), veículos (alienação fiduciária), penhor de bens de valor e avalistas. Quando uma garantia sólida está presente, o custo do financiamento tende a ser menor, pois o risco para o banco diminui. 

Em contrapartida, caso ocorra um descumprimento do contrato, o bem ou ativo dado em garantia pode ser retomado pela instituição.

Carência, amortização e prazo

Em alguns contratos de financiamento, pode haver um período de carência, durante o qual o cliente não paga as parcelas ou quita apenas os juros. Essa prática é mais frequente em financiamentos estudantis ou em projetos empresariais de longo prazo, pois permite um fôlego inicial para o tomador organizar suas finanças antes de começar o reembolso efetivo.

Já a forma de amortização — a maneira como o saldo devedor vai sendo reduzido — pode seguir diferentes modelos. O Sistema de Amortização Constante (SAC) tem parcelas decrescentes, pois a parte relativa aos juros diminui conforme o saldo devedor cai. Na Tabela Price, as parcelas são fixas, mas há maior pagamento de juros no início, pois o saldo devedor se reduz mais lentamente.

Risco e Score de Crédito

As instituições financeiras avaliam a probabilidade de um cliente honrar seus compromissos através de modelos de análise de crédito. Um deles é o score de crédito, que leva em conta histórico de pagamentos, tempo de relação com bancos, comportamento de consumo e até dados cadastrais para atribuir um índice de confiabilidade ao tomador.

Um score mais alto geralmente resulta em taxas de juros menores e condições mais flexíveis, pois o risco assumido pelo banco é menor. Quem deseja melhorar o próprio histórico deve manter as contas em dia, evitar atrasos, controlar o uso do cartão de crédito e atualizar seus dados pessoais nos sistemas de proteção ao crédito. 

Embora não exista garantia de obter as menores taxas, um bom score costuma abrir portas para linhas de financiamento mais vantajosas.

Principais tipos de financiamento bancário

Cada tipo de financiamento bancário atende a necessidades específicas: compra de imóveis, veículos, formação profissional, expansão de negócios ou aquisição de bens duráveis. Conhecer as modalidades oferecidas é fundamental para escolher aquela que melhor se encaixa na realidade e nos objetivos do tomador, seja pessoa física ou jurídica.

Financiamento imobiliário

O financiamento imobiliário é voltado à compra de imóveis residenciais, comerciais ou à construção de propriedades. No Brasil, os principais sistemas de amortização adotados são o SAC (com redução gradual das parcelas) e a Tabela Price (com prestações iguais do início ao fim). 

Existem também programas governamentais, como o Casa Verde e Amarela, que facilitam o acesso à casa própria por meio de subsídios e taxas de juros reduzidas. 

Para contratar essa modalidade, o comprador precisa apresentar documentos de identificação, comprovantes de renda e realizar a avaliação do imóvel, já que a instituição financeira costuma financiar um percentual do valor total. 

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O prazo costuma ser longo, chegando a até 30 anos, com juros atrelados a indicadores de mercado ou à taxa básica de juros do país.

Financiamento de veículos

A compra de automóveis, motocicletas e até caminhões pode ser facilitada pelo financiamento de veículos. Nessa categoria, o bem adquirido normalmente é dado como garantia através da alienação fiduciária, o que contribui para reduzir os juros. 

Entretanto, é preciso considerar que veículos se depreciam ao longo do tempo, o que faz com que o valor financiado possa ficar acima do preço de mercado se houver parcelas em atraso ou longo prazo de pagamento.

Muitas pessoas também confundem o financiamento com o leasing. Enquanto no financiamento o bem fica alienado ao banco, no leasing ele pertence à instituição durante o contrato, e só no final — mediante quitação ou pagamento do valor residual — é que o comprador se torna oficialmente proprietário. 

Além disso, existe a possibilidade de refinanciamento de veículos, na qual se usa um automóvel já quitado como garantia para obter crédito adicional, prática que costuma ter taxas melhores do que empréstimos pessoais sem garantias.

Financiamento estudantil

O financiamento estudantil possibilita que alunos ingressem em cursos superiores ou técnicos sem precisar arcar imediatamente com todos os custos. Além das modalidades privadas, oferecidas por bancos e instituições de crédito, existe o FIES, programa do governo que concede condições especiais, como juros mais baixos e carência estendida após a formatura.

Embora seja uma saída atrativa para quem não tem recursos disponíveis no momento, o financiamento estudantil também exige cautela. 

O longo prazo de pagamento e o acúmulo de parcelas podem se tornar um obstáculo financeiro se o profissional recém-formado não conseguir uma colocação ou renda compatível para honrar a dívida. Por isso, é essencial avaliar bem as projeções de empregabilidade e a própria condição financeira antes de firmar o contrato.

Financiamento empresarial

Empresas podem recorrer a financiamento bancário para adquirir máquinas, reformar instalações, expandir a produção ou investir em capital de giro. 

Existem ainda alternativas mais especializadas, como as linhas do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e outras agências de fomento, que oferecem condições mais competitivas para fomentar o crescimento econômico.

É comum que as instituições exijam análises criteriosas do plano de negócios, garantias sólidas e demonstrações financeiras atualizadas para liberar os recursos. A credibilidade e o histórico de pagamento da empresa também pesam na definição das taxas de juros. 

Um planejamento financeiro bem estruturado, com projeções de receitas e despesas, costuma ser determinante para aumentar as chances de aprovação e assegurar que a dívida seja sustentável ao longo do tempo.

Financiamento de equipamentos e bens de consumo

Muitos bancos disponibilizam linhas de crédito direto ao consumidor (CDC) para quem deseja comprar bens duráveis, como eletrodomésticos, eletrônicos, móveis ou até equipamentos profissionais. 

Nesses casos, algumas lojas têm parcerias com instituições financeiras, facilitando a aprovação e oferecendo parcelamentos que podem ser mais vantajosos do que usar o limite do cartão de crédito, por exemplo.

Ainda assim, é fundamental comparar as taxas e as condições. Em algumas situações, o pagamento à vista pode render descontos significativos no preço final do produto. Em outras, o parcelamento via cartão de crédito sem juros pode ser mais conveniente. 

Quando há juros envolvidos, é preciso avaliar cuidadosamente o impacto das parcelas no orçamento e verificar se a aquisição não comprometerá outras despesas prioritárias.

Vantagens do financiamento bancário

O financiamento bancário é uma solução utilizada por pessoas físicas e empresas para viabilizar a aquisição de bens de alto valor ou impulsionar projetos de crescimento. Veja a seguir as principais vantagens do financiamento bancário:

Concretização de projetos

Uma das maiores vantagens do financiamento bancário é a possibilidade de adquirir bens de alto valor sem precisar do montante total disponível no momento da compra. Isso permite que indivíduos comprem imóveis, veículos ou realizem projetos pessoais e empresariais sem comprometer todo o seu capital de uma só vez.

Prazo de pagamento

O financiamento bancário dilui o valor da compra em parcelas mensais, tornando o custo mais acessível ao longo do tempo. Com prazos que podem variar de alguns meses a décadas (como no caso dos financiamentos imobiliários), essa flexibilidade permite um planejamento financeiro mais eficiente.

Programas específicos e incentivos

Algumas modalidades de financiamento contam com subsídios governamentais e condições especiais, como ocorre em programas de habitação popular e incentivos para determinados setores da economia. Esses programas podem reduzir significativamente as taxas de juros e tornar o crédito mais acessível.

Financiamento bancário
Reprodução: Freepik

Desvantagens do financiamento bancário

Apesar das facilidades que o financiamento bancário oferece, essa modalidade de crédito também apresenta desafios e riscos que precisam ser avaliados com atenção antes da contratação. Veja a seguir as principais desvantagens de  adquirir o financiamento bancário:

Custos totais elevados

Embora o financiamento facilite o acesso a bens e investimentos, os juros e tarifas bancárias podem elevar substancialmente o valor final pago pelo bem. Em prazos mais longos, o total desembolsado pode ser muito superior ao valor original da compra, exigindo uma análise cuidadosa antes da contratação.

Risco de inadimplência

Ao contratar um financiamento bancário, o tomador assume a obrigação de pagar as parcelas dentro do prazo acordado. Em casos de dificuldades financeiras, a inadimplência pode levar à perda do bem financiado, como ocorre no caso de imóveis e veículos dados como garantia.

Burocracia e análise de crédito

Diferente de outras formas de crédito, o financiamento bancário geralmente envolve um processo burocrático e exigente, incluindo análise de crédito, comprovação de renda, apresentação de documentos e garantias. O tempo para aprovação pode variar e, em alguns casos, tornar a obtenção do crédito mais demorada.

Documentos e requisitos para obter um financiamento bancário

O primeiro passo para solicitar um financiamento é a apresentação dos documentos pessoais básicos. Normalmente, são exigidos o RG, CPF e comprovante de residência atualizado. Em alguns casos, se houver casamento, pode ser solicitada a certidão de casamento. 

Além disso, é fundamental que o solicitante esteja com a situação cadastral regular na Receita Federal e nos órgãos de proteção ao crédito, garantindo que não haja pendências que possam comprometer a aprovação do crédito.

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Para avaliar a capacidade de pagamento, as instituições financeiras exigem a comprovação de renda. Dependendo do perfil do cliente, os documentos podem variar:

  • Empregados CLT: contracheques e extratos bancários demonstram a estabilidade e a regularidade dos rendimentos;
  • Profissionais autônomos e MEIs: declaração de imposto de renda, pró-labore e, em alguns casos, a Decore (Declaração Comprobatória de Percepção de Rendimentos) são fundamentais para comprovar a renda;
  • Aposentados e pensionistas: extratos do INSS e comprovantes de benefício são necessários para confirmar a fonte de renda.

Quando o financiamento envolve a aquisição de um bem, a instituição financeira solicitará documentos específicos que atestem a legitimidade e o valor do bem:

  • Imóveis: a matrícula atualizada, certidões negativas de débitos e um laudo de avaliação são essenciais para confirmar o valor e a situação jurídica do imóvel;
  • Veículos: documentos como o CRV (Certificado de Registro do Veículo), histórico de sinistros e uma vistoria são fundamentais para garantir que o veículo está em condições adequadas e livre de pendências.
  • Outros bens de alto valor: em casos de bens como equipamentos ou outros ativos, notas fiscais e laudos técnicos podem ser solicitados para comprovar o valor e a integridade do bem.

Após a apresentação da documentação, o banco realiza uma análise de crédito que envolve diversas etapas:

  • Consulta ao histórico financeiro e ao score de crédito do solicitante.
  • Avaliação da renda e do comprometimento financeiro, garantindo que as parcelas do financiamento serão compatíveis com o fluxo de caixa.
  • Verificação das garantias apresentadas, que podem reduzir o risco do financiamento.

O prazo para essa análise pode variar de poucos dias a semanas, dependendo da complexidade da solicitação e do tipo de financiamento requerido.

Taxas e prazos de financiamento

As condições do financiamento bancário são definidas com base em taxas de juros e prazos de pagamento que podem variar consideravelmente de acordo com o produto escolhido e o perfil do tomador. Entender esses elementos é fundamental para evitar surpresas no custo final do financiamento.

Tipos de taxas praticadas

Existem diferentes modalidades de taxas de juros aplicadas aos financiamentos:

  • Taxa Fixa: O valor das parcelas permanece constante ao longo do contrato, oferecendo previsibilidade para o planejamento financeiro, mas pode ser mais elevada se o cenário econômico se tornar favorável posteriormente.
  • Taxa Variável (Pós-fixada): A taxa de juros é ajustada periodicamente, geralmente atrelada a indicadores econômicos, como a Selic ou o IPCA. Essa modalidade pode ser vantajosa em cenários de queda de juros, mas também traz riscos em períodos de alta.
  • Taxa Mista: Combina elementos de taxas fixas e variáveis, oferecendo um equilíbrio entre estabilidade e a possibilidade de aproveitar as variações favoráveis do mercado.

Prazos de pagamento

Os prazos de pagamento influenciam diretamente o valor das parcelas e o custo total do financiamento:

  • Curto prazo: financiamentos com duração inferior a 24 meses podem ter parcelas mais altas, mas menor custo total em juros;
  • Médio prazo: financiamentos com duração entre 2 e 5 anos oferecem um equilíbrio entre parcelas acessíveis e custos totais moderados;
  • Longo prazo: financiamentos, especialmente imobiliários, que ultrapassam 30 anos tendem a ter parcelas menores, mas o custo total do financiamento pode ser muito elevado devido à acumulação de juros.

Custo Efetivo Total (CET)

O CET é um indicador crucial que engloba todas as taxas e encargos do financiamento, incluindo taxas bancárias, impostos e seguros obrigatórios. 

Esse índice permite ao tomador de crédito ter uma visão real do custo total da operação. Comparar o CET entre diferentes instituições é essencial para identificar a opção mais vantajosa.

Amortização da dívida

Existem diferentes sistemas de amortização que influenciam o pagamento das parcelas:

  • SAC (Sistema de Amortização Constante): neste sistema, as parcelas diminuem ao longo do tempo, uma vez que a amortização do principal é constante, resultando em juros que incidem sobre um saldo devedor decrescente;
  • Tabela Price: as parcelas são fixas ao longo do financiamento, mas, inicialmente, a maior parte do pagamento é destinada ao pagamento de juros, reduzindo gradualmente o principal.

Realizar amortizações antecipadas pode ser uma estratégia eficaz para reduzir o saldo devedor e, consequentemente, os juros pagos durante a vigência do contrato.

Financiamento bancário vs. Outras formas de crédito

Comparar o financiamento bancário com outras formas de obtenção de crédito é essencial para entender as vantagens e desvantagens de cada modalidade, permitindo ao tomador escolher a opção que melhor se alinha às suas necessidades e à sua situação financeira.

Empréstimo Pessoal

Os empréstimos pessoais oferecem uma alternativa para aqueles que precisam de crédito sem um objetivo específico de investimento. 

Em geral, esses empréstimos têm prazos mais curtos e taxas de juros mais elevadas, além de não exigirem garantias. São indicados para quem deseja resolver problemas pontuais de fluxo de caixa, mas podem não ser tão vantajosos para investimentos de longo prazo.

Consórcio

O consórcio é uma forma de financiamento sem juros, onde os participantes contribuem mensalmente para um fundo comum que, por meio de sorteios ou lances, possibilita a aquisição do bem. 

Embora não haja juros, há taxas de administração e a incerteza quanto ao momento da contemplação, o que pode ser um ponto negativo para quem tem urgência na aquisição.

Leasing

O leasing, ou arrendamento mercantil, é uma alternativa para adquirir veículos ou equipamentos sem comprar o bem imediatamente. Durante o contrato, o bem é utilizado mediante pagamento de parcelas, e, ao final do período, o tomador pode optar por adquirir o ativo. 

Essa modalidade pode oferecer vantagens tributárias para empresas, mas pode ser menos vantajosa para quem busca a propriedade imediata do bem.

Crowdfunding e Fintechs

O crédito coletivo (crowdfunding) e as soluções oferecidas por fintechs representam inovações no acesso ao crédito. Esses modelos utilizam plataformas digitais para conectar investidores e tomadores de crédito, oferecendo processos mais ágeis e menos burocráticos. 

No entanto, podem envolver riscos maiores devido à menor regulamentação e a condições que variam bastante de acordo com o perfil do solicitante.

Refinanciamento (Home Equity/Auto Equity)

O refinanciamento, seja por meio de Home Equity (utilização de imóvel como garantia) ou Auto Equity (utilização de veículo), permite que o tomador obtenha crédito a taxas mais baixas, aproveitando o valor do bem já quitado. 

Essa modalidade pode ser muito vantajosa, mas envolve o risco de perda do bem em caso de inadimplência, exigindo um planejamento financeiro rigoroso.

Financiamento bancário
Reprodução: Freepik

A contratação de um financiamento bancário pode ser a chave para transformar sonhos em realidade, seja para a compra de um imóvel, a aquisição de um veículo ou a expansão de um negócio. 

No entanto, para que o financiamento seja verdadeiramente vantajoso, é fundamental que o tomador analise cuidadosamente todos os aspectos envolvidos – desde os documentos e requisitos necessários até as taxas, prazos e condições contratuais.

Uma escolha consciente requer a comparação de propostas, o planejamento financeiro adequado e a atenção às possíveis mudanças no cenário econômico. Além disso, conhecer os erros comuns e as melhores práticas para evitá-los pode fazer toda a diferença na manutenção de uma saúde financeira equilibrada.

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