ABEV3 R$13,37 -0,67% ALOS3 R$19,16 -1,64% ASAI3 R$7,66 -4,61% AZUL4 R$3,37 -3,71% AZZA3 R$24,10 -3,60% B3SA3 R$12,11 -2,26% BBAS3 R$28,65 -0,14% BBDC4 R$12,87 -1,15% BBSE3 R$40,30 -0,20% Bitcoin R$484.707 -3,42% BPAC11 R$34,76 -0,46% BRAV3 R$22,84 -1,30% BRFS3 R$19,89 -1,73% CMIG4 R$10,36 -0,58% CPLE6 R$10,45 -0,76% CSAN3 R$7,62 -1,80% CYRE3 R$24,05 -0,50% Dólar R$5,77 +0,40% ELET3 R$40,88 -1,90% EMBR3 R$67,25 -1,57% ENGI11 R$40,45 -1,20% EQTL3 R$32,04 -1,90% ggbr4 R$16,88 -2,88% Ibovespa 131.582pts -1,18% IFIX 3.296pts +0,31% itub4 R$31,75 -1,18% mglu3 R$10,35 -4,78% petr4 R$37,20 -1,25% vale3 R$57,79 -0,62%

Governo anuncia medidas para reduzir preço dos alimentos

No projeto, o governo também pretende firmar acordo para redução de ICMS sobre os produtos de cesta básica

O governo federal divulgou nesta quinta-feira (6) um conjunto de ações para conter a alta no preço dos alimentos. Entre as medidas estão a isenção do imposto de importação sobre alguns produtos e ajustes regulatórios para estimular a competitividade e reduzir custos. 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deu aval às iniciativas, que também incluem incentivos à produção de itens da cesta básica no Plano Safra e o fortalecimento dos estoques da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, destacou que essas medidas visam tornar os alimentos mais acessíveis para a população.

Além disso, o governo pretende firmar acordo com os estados para reduzir o ICMS sobre produtos da cesta básica e criar parcerias com supermercados para divulgar preços mais baixos.

Outro ponto anunciado é o lançamento do Selo Empresa Amiga do Consumidor, que identificará e incentivará supermercados que mantêm preços equilibrados em produtos essenciais. “Nosso objetivo é estimular a concorrência e beneficiar o consumidor”, afirmou Alckmin.

Lula e Alckmin discutindo sobre o preço dos alimentos
Fonte: Reprodução/Marcelo Camargo/ Agencia Brasil

Também foi determinada a extensão, por um ano, da validade do Serviço de Inspeção Municipal (SIM) para todo o país. Isso permitirá que produtos certificados no nível municipal, como leite, mel e ovos, possam ser vendidos em outros estados. Segundo o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, essa iniciativa pretende aumentar a competitividade dos produtos da agricultura familiar.

As medidas serão mantidas pelo tempo necessário para garantir a redução dos preços. “Acreditamos que essas ações trarão os efeitos esperados”, disse Alckmin. 

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No setor de combustíveis, o governo reforçou a mistura de 14% de biodiesel no diesel (B14) e de 27,5% de etanol na gasolina como estratégias para reduzir custos logísticos e, consequentemente, o preço dos alimentos.

No entanto, especialistas do setor defendem um planejamento mais detalhado para que a mudança tenha um resultado favorável à população.

Uma das ações anunciadas é a eliminação da alíquota de importação para diversos alimentos, incluindo:

  • Carne: antes com tarifa de 10,8%;
  • Café: anteriormente em 9%;
  • Açúcar: taxa reduzida de 14%;
  • Milho: antes com 7,2%;
  • Óleo de girassol: de 9%;
  • Azeite de oliva: de 9%;
  • Sardinha: antes com 32%;
  • Biscoitos: anteriormente com 16,2%;
  • Massas alimentícias: tarifa reduzida de 14,4%.

Impacto econômico e inflação com o preço dos alimentos

Ainda não há uma estimativa exata do impacto fiscal das medidas para a redução do preço dos alimentos. O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, explicou que os cálculos serão finalizados após análise dos ministérios envolvidos. 

Segundo Mello, a alta carga tributária sobre alguns produtos reduz a competitividade no mercado, e a isenção do imposto busca corrigir essa distorção. “A arrecadação não deve ser afetada, mas o impacto para o consumidor será relevante”, afirmou.

Em fevereiro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) registrou alta de 1,23%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse foi o maior aumento para o mês desde 2016, quando a variação foi de 1,42%.

O grupo de alimentação e bebidas apresentou um aumento de 0,61%, embora tenha desacelerado em relação a janeiro, quando a alta foi de 1,06%. Entre os alimentos com maior variação de preço, destacam-se a cenoura (17,62%) e o café moído (11,63%). Por outro lado, houve queda nos preços da batata-inglesa (-8,17%), arroz (-1,49%) e frutas (-1,18%).

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Além disso, o governo também planeja utilizar o novo Plano Safra para financiar a produção de alimentos da cesta básica, reforçar os estoques reguladores da Conab e acelerar a adoção do sistema sanitário municipalizado. Esse último ponto permitirá uma fiscalização mais eficiente de produtos como leite, ovos e mel, garantindo a comercialização em todo o país.

A população culpada por comprar caro

Com o aumento dos preços dos alimentos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sugeriu anteriormente que as pessoas deixem de comprar produtos com preços elevados, como uma forma de pressionar os vendedores a reduzir os valores e ajudar a controlar a inflação.

“Se todos tiverem a consciência de não adquirir o que está caro, quem está vendendo será obrigado a diminuir os preços para não perder a venda, ou o produto vai estragar. Isso é algo intuitivo. Esse é um processo educativo que precisamos implementar junto ao povo brasileiro”, declarou o presidente em entrevista às rádios Metrópole e Sociedade, da Bahia.

A declaração gerou insatisfações nas redes sociais.

Imagem destaque: Freepik

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