ABEV3 R$10,97 -1,08% ALOS3 R$19,19 -1,74% ASAI3 R$7,14 -2,59% AZUL4 R$3,81 -3,05% AZZA3 R$31,80 -3,08% B3SA3 R$11,33 -1,65% BBAS3 R$28,70 -2,55% BBDC4 R$12,00 -1,64% BBSE3 R$39,79 +0,23% Bitcoin R$549.724 +1,76% BPAC11 R$32,79 -2,18% BRAV3 R$19,88 -1,83% BRFS3 R$19,02 -0,89% CMIG4 R$11,33 -0,61% CPLE6 R$10,13 -0,59% CSAN3 R$7,44 -4,25% CYRE3 R$22,13 -1,21% Dólar R$5,72 +0,44% ELET3 R$37,97 -0,63% EMBR3 R$61,03 +0,91% ENGI11 R$41,36 -1,59% EQTL3 R$31,10 -0,70% ggbr4 R$17,38 -0,34% Ibovespa 127.285pts -0,97% IFIX 3.059pts -0,04% itub4 R$32,93 -0,81% mglu3 R$7,47 -2,73% petr4 R$38,42 +0,16% vale3 R$55,61 -0,23%

Lucro real: Como funciona e quais as vantagens para sua empresa?

Lucro real: Como funciona e quais as vantagens para sua empresa?

Você sabe como funciona a tributação pelo Lucro Real e por que ele é importante para empresas de grande porte?

O regime tributário do Lucro Real é uma das opções mais complexas e, ao mesmo tempo, vantajosas para empresas de grande porte no Brasil. Ele é baseado no lucro efetivamente apurado pela empresa, o que significa que os impostos devidos são proporcionais ao lucro real obtido, após a dedução de despesas permitidas por lei.

No contexto tributário brasileiro, o Lucro Real é especialmente relevante para empresas que possuem grande volume de receitas, pois, com a devida gestão e planejamento tributário, ele permite uma otimização da carga tributária, possibilitando o pagamento de tributos de forma mais eficiente. No entanto, ele exige um controle rigoroso da contabilidade e uma análise constante das práticas fiscais da empresa.

O objetivo deste texto é explicar o conceito do regime tributário Lucro Real, como ele funciona, suas principais vantagens e desvantagens, além de como as empresas podem se beneficiar dele para otimizar sua carga tributária e garantir o cumprimento da legislação fiscal.

O que é o Lucro Real?

O Lucro Real é um regime tributário utilizado por empresas para calcular os tributos devidos ao governo federal com base no lucro líquido efetivamente apurado, ou seja, receitas totais menos despesas e custos operacionais. 

Esse método permite que os impostos sejam cobrados de forma proporcional à lucratividade real da empresa, refletindo com maior precisão sua condição financeira. No Brasil, o regime de Lucro Real é obrigatório para empresas que:

  • Possuem faturamento anual superior a R$78 milhões.
  • Operam em setores específicos, como instituições financeiras, empresas de leasing e seguradoras.
  • Recebem incentivos fiscais ou têm atividades internacionais, como exportação.

Apesar de ser obrigatório para algumas empresas, ele também pode ser optativo para aquelas que, mesmo com faturamento inferior ao limite, considerem o regime mais vantajoso em função de sua estrutura de custos e despesas.

Comparação inicial com outros regimes tributários

O sistema tributário brasileiro oferece diferentes opções de regimes, como o Simples Nacional, o Lucro Presumido e o Lucro Real. Cada um deles apresenta características distintas:

  • Simples Nacional: Voltado para micro e pequenas empresas com faturamento anual limitado a R$4,8 milhões. Possui uma tributação unificada e simplificada, mas com alíquotas fixas.
  • Lucro Presumido: Indicado para empresas de médio porte, com faturamento de até R$78 milhões anuais. Nesse regime, a base de cálculo do imposto é estimada a partir de uma porcentagem fixa sobre o faturamento, o que pode ser vantajoso para empresas com margens de lucro altas.
  • Lucro Real: Apesar de ser mais complexo em termos de apuração e exigências fiscais, é o regime mais preciso, já que tributa a empresa com base no lucro efetivamente apurado.

Como funciona o regime de lucro real?

O funcionamento do Lucro Real exige uma gestão contábil rigorosa e detalhada, pois a apuração do lucro depende diretamente da capacidade da empresa de identificar corretamente todas as receitas, despesas e custos operacionais.

Base de cálculo

A base de cálculo no Lucro Real é obtida a partir da fórmula:

Lucro Real = Receitas Totais – Despesas e Custos Operacionais

Para apurar esse valor, a empresa deve considerar:

  • Receitas Totais: Inclui todos os valores recebidos pela empresa, como vendas, prestação de serviços e outras fontes de receita.
  • Despesas e Custos Operacionais: Inclui todos os gastos diretamente relacionados à operação, como salários, aluguel, aquisição de insumos e despesas administrativas.

É importante ressaltar que alguns ajustes fiscais podem ser aplicados, como exclusões e adições, dependendo da legislação vigente e das particularidades da empresa.

Tributos envolvidos

No regime de Lucro Real, dois tributos principais são calculados com base na apuração do lucro:

  • IRPJ (Imposto de Renda Pessoa Jurídica): Alíquota de 15% sobre o lucro líquido, com um adicional de 10% para lucros que excedam R$ 20 mil por mês.
  • CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido): Alíquota de 9%, aplicada sobre o mesmo valor do lucro líquido apurado.

Além desses, a empresa deve cumprir outras obrigações acessórias, como PIS, Cofins e IPI, que podem variar de acordo com a atividade econômica e a operação da empresa.

Periodicidade

A apuração do Lucro Real pode ser feita em dois formatos:

  1. Apuração trimestral: o lucro é calculado e os tributos pagos a cada três meses (janeiro a março, abril a junho, julho a setembro e outubro a dezembro).
  2. Apuração anual: a empresa realiza uma estimativa mensal dos tributos ao longo do ano, ajustando os valores no final do exercício, com base no lucro efetivamente apurado.

A escolha entre apuração trimestral ou anual depende da estratégia financeira e fiscal de cada empresa, considerando fatores como sazonalidade das receitas e despesas.

Quem deve optar pelo Lucro Real?

O regime do Lucro Real é obrigatório para empresas de determinados setores e para aquelas que superam o limite de faturamento estabelecido para o Lucro Presumido. 

As empresas obrigadas a adotar o Lucro Real são, por exemplo, aquelas que pertencem aos setores financeiros e de seguros, cujas regras tributárias são mais complexas e exigem a apuração detalhada do lucro efetivo. Além disso, empresas que ultrapassam o limite de faturamento do Lucro Presumido, estabelecido pela Receita Federal, também devem optar por este regime.

Por outro lado, há empresas que podem optar voluntariamente pelo Lucro Real quando ele se mostrar mais vantajoso, principalmente em casos onde os lucros são baixos.

Nesse caso, a tributação ocorre com base no lucro real da empresa, o que pode resultar em uma carga tributária menor, caso o lucro apurado seja reduzido em relação à presunção de lucro do regime do Lucro Presumido. Portanto, o Lucro Real é ideal para empresas com margens de lucro menores ou que buscam um controle mais rigoroso sobre suas obrigações tributárias.

Diferenças entre lucro real, lucro presumido e simples nacional

Cada regime tributário possui características específicas que o tornam mais ou menos adequado a diferentes perfis de empresas. Abaixo, uma tabela comparativa que destaca as principais diferenças entre os três regimes mais comuns: Lucro Real, Lucro Presumido e Simples Nacional.

Critérios de AdesãoLucro RealLucro PresumidoSimples Nacional
Faturamento MáximoNão há limite de faturamento para grandes empresas; obrigatório para setores específicos (financeiro, de seguros, etc.).Até R$ 78 milhões por ano.Até R$ 4,8 milhões por ano.
Forma de ApuraçãoApuração com base no lucro efetivo.Apuração com base em uma presunção de lucro.Apuração simplificada, com base na receita bruta.
Complexidade AdministrativaAlta complexidade; exige escrituração contábil detalhada.Menos complexidade que o Lucro Real.Baixa complexidade; simplificação das obrigações.
Tributos e AlíquotasTributos como IRPJ e CSLL com base no lucro real; alíquotas variáveis.IRPJ e CSLL com base no lucro presumido (fator de presunção de lucro).Tributos unificados, com alíquotas fixas conforme a faixa de receita.
Quando é Mais AdequadoEmpresas com lucro baixo ou em setores obrigados.Empresas com lucros mais elevados e margens previsíveis.Microempresas e empresas de pequeno porte com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões.

Essas diferenças destacam como cada regime pode ser mais adequado dependendo do perfil da empresa, do seu faturamento e da sua complexidade operacional. 

Empresas que desejam simplificar seus processos fiscais podem optar pelo Simples Nacional ou pelo Lucro Presumido, enquanto empresas maiores ou que buscam um controle mais preciso de seus lucros podem se beneficiar do Lucro Real.

Vantagens do Lucro Real

O Lucro Real oferece diversas vantagens para empresas que se encaixam nesse regime, principalmente para aquelas com lucros menores ou que necessitam de um controle mais detalhado sobre sua carga tributária. Abaixo, destacamos algumas das principais vantagens desse regime.

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Tributação baseada no lucro real efetivo

Uma das grandes vantagens do Lucro Real é que a tributação é baseada no lucro efetivo da empresa. Isso significa que, em anos de lucros baixos, a empresa pagará menos impostos, já que o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) são calculados com base no lucro real apurado. 

Para empresas que enfrentam dificuldades financeiras ou que têm margens de lucro mais baixas, essa forma de apuração pode resultar em uma carga tributária reduzida, o que é uma grande vantagem em momentos de retração econômica.

Compensação de prejuízos

Outra vantagem importante do Lucro Real é a possibilidade de compensar prejuízos fiscais de exercícios anteriores. Se a empresa tiver prejuízos em um ano, ela pode compensá-los com lucros futuros, reduzindo a carga tributária nos anos seguintes.

Esse benefício é uma ótima maneira de as empresas se reerguerem após períodos difíceis e reduzir o impacto de prejuízos passados. A compensação de prejuízos fiscais é um mecanismo valioso para garantir uma tributação mais justa e compatível com a realidade financeira da empresa.

Incentivos fiscais

Empresas no Lucro Real também têm a possibilidade de aproveitar incentivos fiscais específicos que podem reduzir ainda mais sua carga tributária. O regime oferece uma série de benefícios fiscais voltados para empresas que investem em áreas estratégicas, como pesquisa e desenvolvimento, inovação tecnológica e sustentabilidade. 

Além disso, o Lucro Real possibilita a utilização de benefícios fiscais previstos em programas governamentais, o que pode representar uma economia significativa para a empresa no longo prazo. Esses incentivos podem ser um diferencial importante para as empresas que buscam expandir seus negócios enquanto mantêm o controle sobre suas despesas tributárias.

Lucro Real
Reprodução: Freepik

Desvantagens do Lucro Real

O regime de Lucro Real é uma das formas de tributação mais utilizadas pelas empresas no Brasil, mas, apesar das vantagens, ele apresenta algumas desvantagens que podem ser desafiadoras para os empresários.

Complexidade administrativa

Uma das principais desvantagens do Lucro Real é a sua complexidade administrativa. Esse regime exige que as empresas mantenham controles contábeis detalhados e que as informações financeiras sejam apuradas com rigor. 

A apuração do lucro e a elaboração das demonstrações contábeis precisam ser feitas de acordo com as normas fiscais e contábeis, o que demanda conhecimento especializado e um bom acompanhamento por parte da equipe contábil. 

A necessidade de fazer ajustes e eliminar as distorções fiscais e contábeis pode aumentar significativamente o trabalho de controle e a carga de responsabilidade para as empresas.

Além disso, é necessário o uso de sistemas contábeis mais sofisticados para garantir que todos os dados estejam corretos e que o processo de apuração seja feito de forma precisa. Isso pode exigir investimentos em softwares especializados e na contratação de profissionais altamente qualificados, o que pode ser um desafio para pequenas e médias empresas.

Custo operacional

Outro aspecto importante são os custos operacionais elevados. O regime do Lucro Real impõe à empresa a necessidade de manter uma estrutura contábil e fiscal mais robusta, o que envolve gastos com contabilidade e auditoria

As empresas devem manter uma contabilidade detalhada, que reflita as receitas e despesas de acordo com as exigências fiscais, o que pode gerar custos consideráveis, principalmente se for necessária a contratação de auditores externos para garantir que tudo esteja em conformidade.

Além disso, há o custo de cumprimento das obrigações acessórias, que envolve o envio de diversos documentos e declarações à Receita Federal, como a Escrituração Contábil Digital (ECD) e a Escrituração Contábil Fiscal (ECF)

Esses custos podem ser significativos, especialmente se a empresa não possui uma equipe interna que possa dar conta de todas as obrigações.

Maior risco de penalidades

O regime do Lucro Real também expõe as empresas a um maior risco de penalidades, caso ocorram erros na apuração do lucro ou no cumprimento das obrigações fiscais. Como o regime exige a realização de ajustes contábeis detalhados, qualquer equívoco na apuração do lucro pode resultar em multas e autuações fiscais

As empresas podem ser penalizadas por erros no preenchimento das declarações fiscais, no envio de documentos obrigatórios ou no pagamento incorreto de tributos. Além disso, as autoridades fiscais brasileiras são muito rigorosas na fiscalização das empresas que optam pelo Lucro Real, o que aumenta a possibilidade de autuações em caso de falhas. 

As empresas devem estar constantemente atentas às alterações nas normas fiscais e garantir que seus processos contábeis estejam em conformidade com a legislação vigente para evitar custos inesperados com penalidades.

Apuração do Lucro Real

A apuração do Lucro Real pode ser feita de duas formas: trimestral ou anual, dependendo das opções da empresa. 

Cada uma dessas modalidades tem suas particularidades, benefícios e desafios. A escolha do método de apuração impacta diretamente na forma como os tributos serão calculados e pagos, e os empresários devem entender as implicações de cada modelo.

Apuração Trimestral

A apuração trimestral é um método em que a empresa realiza a apuração do Lucro Real a cada três meses. Nesse modelo, os tributos são calculados com base no lucro obtido no período e o pagamento é feito a cada trimestre. Esse sistema permite que as empresas tenham uma visão mais constante de sua tributação, o que pode facilitar o controle financeiro e a previsão de fluxo de caixa.

O prazo para a apuração trimestral é geralmente de até 60 dias após o encerramento de cada trimestre. As empresas devem calcular o IRPJ (Imposto de Renda de Pessoa Jurídica) e a CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido) devido para o trimestre e efetuar o pagamento de acordo com a legislação fiscal.

Embora a apuração trimestral possa ser vantajosa em termos de fluxo de caixa, ela também exige maior atenção e controle, pois o processo de apuração deve ser realizado quatro vezes por ano. O não cumprimento dos prazos pode resultar em penalidades.

Apuração anual

A apuração anual permite que a empresa realize os cálculos de lucro real ao longo do ano, mas a apuração é feita apenas uma vez, no final do exercício fiscal. 

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A vantagem desse método é que ele oferece maior previsibilidade, pois os tributos devidos são calculados considerando o lucro anual da empresa. Ao final do ano, a empresa calcula o total do IRPJ e da CSLL devidos e paga as diferenças, se necessário.

A apuração anual, apesar de ser mais simples em termos de frequência de apuração, possui o desafio de ser mais difícil de controlar ao longo do ano. Como a empresa faz os cálculos e ajustes apenas no final do exercício, pode ser mais difícil monitorar a evolução das obrigações fiscais durante o ano, o que aumenta a chance de surpresas com o pagamento de impostos.

Uma característica importante da apuração anual é o sistema de ajuste anual, que ajusta a diferença entre o valor pago ao longo do ano (por meio da apuração trimestral, caso aplicável) e o valor real devido. Esse ajuste pode gerar um saldo a pagar ou a restituir, dependendo dos cálculos realizados.

Principais obrigações acessórias no Lucro Real

As empresas que optam pelo regime do Lucro Real devem cumprir diversas obrigações acessórias, que são requisitos fiscais e contábeis estabelecidos pela Receita Federal. Essas obrigações têm o objetivo de garantir que as empresas estejam em conformidade com a legislação tributária e que os impostos sejam calculados de forma correta.

Declarações e documentos obrigatórios

Uma das principais obrigações acessórias é a Escrituração Contábil Fiscal (ECF), que deve ser entregue anualmente à Receita Federal. A ECF é um documento que contém todas as informações contábeis e fiscais da empresa, e sua entrega correta é fundamental para evitar problemas com o Fisco. 

Além disso, a Escrituração Contábil Digital (ECD) também é obrigatória para empresas que adotam o regime de Lucro Real, e serve como base para o registro das informações contábeis da empresa.

Essas declarações devem ser enviadas dentro de prazos específicos, e qualquer atraso ou erro no preenchimento pode resultar em multa e penalidades. As empresas devem garantir que os documentos sejam enviados corretamente para evitar problemas com a fiscalização.

Multas e penalidades por atraso ou erros

O não cumprimento das obrigações acessórias pode resultar em multas pesadas para as empresas, além da possibilidade de autuações fiscais. 

A Receita Federal adota um regime de sanções rigorosas para as empresas que não entregam a ECF ou a ECD no prazo ou que cometem erros no preenchimento desses documentos. As multas podem variar de acordo com a gravidade do erro e o tempo de atraso, e em alguns casos, as empresas podem ser responsabilizadas por irregularidades fiscais mais sérias.

Portanto, as empresas devem estar atentas aos prazos e requisitos das obrigações acessórias, garantindo que todos os documentos e declarações sejam entregues corretamente e dentro do prazo estipulado pela Receita Federal, para evitar penalidades financeiras e complicações legais.

Estratégias para reduzir a carga tributária no Lucro Real

A adoção do regime tributário do Lucro Real pode ser uma excelente estratégia para empresas de grande porte, mas é fundamental que as empresas saibam como otimizar sua carga tributária dentro das regras estabelecidas. Abaixo, apresentamos algumas estratégias eficazes para reduzir a tributação no Lucro Real:

Utilização de benefícios fiscais e incentivos

Empresas enquadradas no regime de Lucro Real podem se beneficiar de diversos incentivos fiscais, como isenções, reduções e benefícios ligados a investimentos em áreas específicas. 

Isso inclui incentivos à inovação, pesquisa e desenvolvimento (Lei do Bem), incentivos à cultura, esportes e projetos sociais. Esses benefícios ajudam a reduzir a base de cálculo do imposto de renda, diminuindo o valor a ser pago.

Otimização de despesas operacionais

Outra forma importante de reduzir a carga tributária é otimizar as despesas operacionais. Isso pode ser feito por meio da revisão e controle de custos de produção e administrativos. 

Ao contabilizar corretamente essas despesas, a empresa pode aumentar o montante de despesas dedutíveis, o que reduz sua base de cálculo para o imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL).

Planejamento tributário adequado

O planejamento tributário é a chave para garantir que a empresa pague o mínimo possível de tributos de forma legal e eficiente. Para isso, é necessário um acompanhamento contínuo das normas tributárias, do controle financeiro e do fluxo de caixa. 

Um planejamento eficiente permite que a empresa faça uso de todos os créditos tributários disponíveis e escolha os melhores momentos para lançar despesas e receitas, maximizando as deduções possíveis.

Lucro real e sustentabilidade financeira

O regime de Lucro Real pode ser uma ferramenta poderosa para manter a saúde financeira de uma empresa. Aqui estão algumas formas de como esse regime contribui para a sustentabilidade financeira:

Como o Lucro Real pode ser uma ferramenta para manter a saúde financeira da empresa

O Lucro Real permite um maior controle sobre a gestão tributária, possibilitando à empresa a realização de planejamento financeiro mais eficaz. Atributos como a dedução de despesas e o aproveitamento de incentivos fiscais ajudam a manter o equilíbrio financeiro ao reduzir a carga tributária.

Casos em que o regime permite maior previsibilidade tributária

Por ser baseado no lucro efetivamente apurado pela empresa, o Lucro Real oferece uma previsibilidade maior sobre a carga tributária. Isso acontece porque a base de cálculo do imposto é diretamente ligada ao lucro líquido, o que pode ser mais vantajoso para empresas que enfrentam flutuações nos resultados financeiros, já que o imposto só é pago sobre o lucro real obtido.

lucro real
Reprodução: Freepik

O regime tributário Lucro Real pode ser uma excelente escolha para empresas de grande porte que buscam uma gestão tributária eficiente e uma maior previsibilidade fiscal.

Embora esse regime exija uma boa organização contábil e um planejamento tributário detalhado, ele oferece diversas vantagens, como a possibilidade de dedução de despesas e o aproveitamento de incentivos fiscais, que podem contribuir significativamente para a redução da carga tributária.

Reforçamos que, para adotar o Lucro Real de forma eficaz, é essencial contar com uma assessoria contábil especializada que ajude na gestão das finanças e na escolha das melhores estratégias fiscais. Com um bom planejamento tributário, a empresa pode alcançar uma maior sustentabilidade financeira, melhorando sua competitividade e capacidade de crescer no mercado.

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