ABEV3 R$13,33 -0,97% ALOS3 R$19,17 -1,59% ASAI3 R$7,74 -3,61% AZUL4 R$3,40 -2,86% AZZA3 R$24,20 -3,20% B3SA3 R$12,21 -1,45% BBAS3 R$28,58 -0,38% BBDC4 R$12,87 -1,15% BBSE3 R$40,22 -0,40% Bitcoin R$484.377 -3,71% BPAC11 R$34,77 -0,43% BRAV3 R$22,74 -1,73% BRFS3 R$19,84 -1,98% CMIG4 R$10,34 -0,77% CPLE6 R$10,42 -1,05% CSAN3 R$7,56 -2,58% CYRE3 R$24,03 -0,58% Dólar R$5,77 +0,47% ELET3 R$40,92 -1,80% EMBR3 R$67,41 -1,33% ENGI11 R$40,40 -1,32% EQTL3 R$32,08 -1,78% ggbr4 R$16,92 -2,65% Ibovespa 131.545pts -1,20% IFIX 3.296pts +0,31% itub4 R$31,63 -1,56% mglu3 R$10,36 -4,69% petr4 R$37,18 -1,30% vale3 R$57,83 -0,55%

Brasil piora no ranking da corrupção da Transparência Internacional e atinge pior pontuação da série histórica

A metodologia utilizada pela Transparência Internacional avalia os países com pontuações que variam de 0 a 100, sendo que notas menores indicam uma percepção mais elevada de corrupção. 

No ranking da corrupção da corrupção, o Brasil apresentou um novo recuo no Índice de Percepção da Corrupção (IPC) de 2024, elaborado pela Transparência Internacional, alcançando a menor pontuação e pior classificação desde o início da série histórica comparável, que remonta a 2012.

Em 2024, o Brasil recebeu 34 pontos, ficando abaixo da média das Américas, que é de 42 pontos, e da média global, que é de 43 pontos. No ranking da corrupção mundial, o país caiu para a 107ª posição entre 180 países avaliados. No ano anterior, o Brasil havia obtido 36 pontos e ocupado o 104º lugar.

A organização baseia suas conclusões em treze pesquisas distintas conduzidas por doze entidades internacionais, que coletam opiniões de especialistas e do mercado sobre a percepção da corrupção em cada país. O melhor desempenho do Brasil no índice foi registrado em 2012 e repetido em 2014, quando o país atingiu 43 pontos.

Ranking da corrupção
Fonte: Índice de Percepção da Corrupção (IPC) e Poder 360

Fatores que prejudicaram a percepção no ranking da corrupção no Brasil em 2024 incluem:

  • Ausência de posicionamento do presidente Lula em relação a políticas de combate à corrupção.
  • Falta de transparência e controle social adequado no Novo PAC.
  • Suspeitas de interferência política crescente na Petrobras.
  • Rejeição sistemática de pedidos de acesso à informação pelo governo, com justificativas questionáveis ligadas a dados pessoais, incluindo casos envolvendo autoridades do alto escalão.
  • Casos persistentes de corrupção no Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), associadas ao Centrão e a desvios de emendas parlamentares.
  • Arquivamento e anulação em série de casos de corrupção ampla, com decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) baseadas na invalidação de provas obtidas no acordo de leniência do Grupo Odebrecht.

O diretor-executivo da Transparência Internacional no Brasil, Bruno Brandão, destacou que o índice reflete um problema sistêmico que abrange o Executivo, o Legislativo e o Judiciário. Segundo ele, mais importante do que a variação de um ano para outro é a tendência histórica de queda na pontuação, que deve ser encarada como um alerta para a sociedade, pois quanto mais tempo essa deterioração persiste, mais difícil se torna revertê-la.

A Transparência Internacional alerta que o resultado negativo do Brasil indica um avanço do crime organizado sobre o Estado. Segundo a instituição, o IPC deve servir como um sinal de alerta para a sociedade e os governantes. Em nota, a entidade declarou: “Em 2024, o Brasil fracassou novamente em reverter o desmonte das políticas anticorrupção. Pelo contrário, o país presenciou um avanço no processo de captura do Estado pela corrupção. 

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A principal evidência desse estágio avançado é o crescimento visível da influência do crime organizado dentro das instituições estatais, fenômeno que está diretamente ligado à corrupção. Diante desse cenário, o resultado do IPC 2024, o pior já registrado para o Brasil, não é surpreendente.”

Falta de transparência em emendas parlamentares e impactos ambientais

A ausência de transparência na destinação de emendas parlamentares e a anulação de processos da Operação Lava Jato foram outros fatores destacados no relatório da Transparência Internacional. 

O ministro do STF Flávio Dino determinou a suspensão de mais de R$4 bilhões em repasses de emendas, ressaltando preocupações com a falta de critérios claros para a distribuição desses recursos.

Além disso, a organização apontou que redes criminosas atuam com liberdade em diversas partes das Américas, incluindo o Brasil. A exploração ilegal da fauna e da flora é uma das áreas mais afetadas, com tráfico de animais silvestres e extração ilegal de recursos naturais ocorrendo de forma impune. 

O relatório também destacou que quase 80% dos assassinatos de ativistas ambientais no mundo ocorrem nas Américas, sendo o Brasil, a Colômbia e o México os países mais afetados.

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Classificação dos países no ranking da corrupção

Entre os países das Américas, o Uruguai obteve a melhor pontuação, com 76 pontos e a 13ª posição no ranking global. A Argentina e a Colômbia registraram notas 37 e 39, respectivamente, ficando próximas ao Brasil. No topo do ranking mundial, a Dinamarca manteve a liderança com 90 pontos, repetindo seu desempenho de 2023.

Países com maior pontuação:

  • Dinamarca – 90 pontos (estável)
  • Finlândia – 88 pontos (subiu um ponto)
  • Cingapura – 84 pontos (subiu um ponto)
  • Nova Zelândia – 83 pontos (caiu um ponto)
  • Luxemburgo – 81 pontos (caiu três pontos)
  • Noruega – 81 pontos (caiu três pontos)
  • Suíça – 81 pontos (caiu um ponto)

Países com menor pontuação:

  • Guiné Equatorial – 13 pontos (caiu quatro pontos)
  • Eritreia – 13 pontos (caiu oito pontos)
  • Líbia – 13 pontos (caiu cinco pontos)
  • Iêmen – 13 pontos (caiu três pontos)
  • Síria – 12 pontos (caiu um ponto)
  • Venezuela – 10 pontos (caiu três pontos)
  • Somália – 9 pontos (caiu dois pontos)
  • Sudão do Sul – 8 pontos (caiu cinco pontos)

Imagem destaque: Transparência Internacional

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