ABEV3 R$11,13 +1,37% ALOS3 R$19,50 +2,15% ASAI3 R$7,48 +2,47% AZUL4 R$3,84 +6,08% AZZA3 R$32,02 +2,63% B3SA3 R$11,59 +3,76% BBAS3 R$28,75 +4,74% BBDC4 R$12,19 +2,61% BBSE3 R$38,88 +1,01% Bitcoin R$548.328 -1,04% BPAC11 R$33,04 +4,52% BRAV3 R$20,40 +0,69% BRFS3 R$20,02 +2,83% CMIG4 R$11,38 +2,62% CPLE6 R$10,32 +3,10% CSAN3 R$7,58 +4,99% CYRE3 R$21,83 +3,22% Dólar R$5,70 -1,04% ELET3 R$37,54 +3,27% EMBR3 R$60,35 -0,22% ENGI11 R$42,13 +3,69% EQTL3 R$31,43 +2,78% ggbr4 R$17,58 +0,75% Ibovespa 128.219pts +2,70% IFIX 3.018pts +0,68% itub4 R$34,77 +2,66% mglu3 R$7,38 +5,28% petr4 R$37,44 +3,08% vale3 R$55,67 +1,48%

Como calcular a rentabilidade real dos seus investimentos?

Como calcular a rentabilidade real dos seus investimentos?

Você sabe se seus investimentos estão realmente rendendo mais do que a inflação? Muitos investidores olham apenas para a rentabilidade nominal, mas deixam de lado um fator crucial: o impacto da inflação.

Ignorar a rentabilidade real pode levar a decisões equivocadas e prejuízos no longo prazo. Neste artigo, veja a importância de calcular a rentabilidade real e conheça ferramentas práticas que ajudam a monitorar e otimizar seus investimentos.

Índice de conteúdos:

O que é rentabilidade real?

A rentabilidade real é o retorno efetivo de um investimento, considerando o impacto da inflação e outros custos, como impostos ou taxas administrativas. 

Esse conceito é essencial para que o investidor possa entender o ganho verdadeiro de seu capital ao longo do tempo, pois a rentabilidade nominal (que não leva em conta a inflação) pode ser enganosa. O cálculo da rentabilidade real reflete a verdadeira valorização do patrimônio, levando em consideração a perda do poder de compra da moeda.

Quando a inflação está em alta, o valor do dinheiro diminui, ou seja, o que se compra hoje não será o mesmo no futuro. Mesmo que um investimento apresente uma rentabilidade nominal positiva, a alta da inflação pode corroer esse ganho, resultando em uma perda real de poder de compra. 

Por exemplo, se um investimento oferece uma rentabilidade nominal de 8% ao ano, mas a inflação no mesmo período for de 6%, o ganho real será apenas de 2%, ou até menos, dependendo das variáveis.

A rentabilidade real é uma medida crucial para quem deseja entender o impacto real dos investimentos no seu patrimônio e para planejar adequadamente a manutenção do poder de compra ao longo do tempo. Sem considerar a inflação, é fácil ser iludido por números de rentabilidade que, na prática, não aumentam o valor do dinheiro investido. 

Ao calcular a rentabilidade real, o investidor pode tomar decisões mais informadas sobre onde alocar seus recursos, sempre buscando ativos que superem a inflação e gerem ganhos efetivos no longo prazo.

Diferença entre rentabilidade nominal e rentabilidade real

A rentabilidade nominal é o retorno bruto de um investimento, ou seja, o rendimento sem considerar a inflação ou outros custos associados, como taxas administrativas ou impostos. Esse valor reflete o quanto o investimento cresceu ao longo do período, mas não leva em conta a perda do poder de compra da moeda, que pode ocorrer devido à inflação. 

Em outras palavras, a rentabilidade nominal mostra apenas o ganho “aparente” do investimento, sem ajustes para fatores econômicos que impactam o valor real do retorno.

A rentabilidade real, por outro lado, é o retorno efetivo do investimento, já considerando a inflação e outros custos. Esse cálculo é importante porque ele reflete o quanto o poder de compra do investidor realmente aumentou, levando em conta a perda da capacidade de consumo causada pela inflação. 

A rentabilidade real é uma medida mais precisa do ganho real, pois ajusta o retorno nominal para mostrar quanto o investidor realmente obteve de lucro, levando em consideração a desvalorização da moeda ao longo do tempo.

Por exemplo, imagine que um investimento tenha gerado uma rentabilidade nominal de 10% em um ano. No entanto, durante o mesmo período, a inflação foi de 4%. Para calcular a rentabilidade real, é necessário descontar o efeito da inflação sobre o rendimento obtido. Nesse caso, a rentabilidade real seria de 6%, pois a inflação de 4% “corroeu” parte do rendimento, reduzindo o poder de compra do investidor.

rentabilidade real
Reprodução: Freepik

Por que a inflação corrói os ganhos dos investimentos?

A inflação é um fenômeno econômico que provoca o aumento contínuo dos preços de bens e serviços ao longo do tempo. Esse aumento generalizado nos preços reduz o poder de compra do dinheiro, ou seja, o mesmo valor de dinheiro compra menos no futuro do que comprava no presente. 

Quando se investe, a expectativa é que o retorno do investimento supere não apenas os custos envolvidos, mas também o impacto da inflação, de modo a gerar uma valorização real do patrimônio. 

No entanto, se a rentabilidade de um investimento não for suficientemente alta para compensar a inflação, o investidor pode acabar experimentando uma perda real de poder de compra. Mesmo que o investimento tenha tido um retorno nominal positivo, ou seja, um ganho “bruto” sem ajustes, o aumento dos preços pode corroer esse ganho. 

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Por exemplo, se a rentabilidade nominal de um investimento for de 6%, mas a inflação for de 8%, o investidor terá, na prática, uma perda de poder de compra, já que a inflação foi maior do que o retorno do investimento.

Portanto, a rentabilidade real, que considera a inflação e outros custos, como impostos ou taxas administrativas, é crucial para avaliar o verdadeiro crescimento do patrimônio de um investidor. Esse conceito é importante porque só assim o investidor pode ter uma visão clara de como seu dinheiro está se valorizando ou perdendo valor no contexto da economia atual.

Importância de acompanhar a rentabilidade real

Acompanhar a rentabilidade real é essencial para garantir que os investimentos estejam realmente cumprindo seu papel de aumentar e preservar o patrimônio ao longo do tempo. Sem levar em conta a inflação, o investidor pode ter a falsa impressão de que está ganhando mais do que realmente está.

Isso ocorre porque, ao observar apenas a rentabilidade nominal, o investidor pode ser enganado por um número positivo, mas que não reflete a verdadeira valorização de seu capital. 

A rentabilidade real fornece uma visão mais precisa sobre o crescimento do patrimônio, pois leva em consideração o impacto da inflação, permitindo ao investidor avaliar se os seus investimentos estão, de fato, protegendo e ampliando seu poder de compra. 

Caso a rentabilidade real seja negativa, isso significa que, apesar do retorno nominal positivo, o valor do dinheiro investido está sendo corroído pela inflação, e o investidor precisa ajustar sua estratégia para buscar alternativas que tragam ganhos superiores à inflação.

Além disso, acompanhar a rentabilidade real é fundamental para uma tomada de decisões financeiras mais informada. Ao entender como a inflação afeta seus investimentos, o investidor pode ajustar seu portfólio, escolhendo ativos que, no longo prazo, superem a inflação e tragam um retorno real positivo. 

Isso é particularmente importante em períodos de alta inflação, quando muitos investimentos tradicionais podem não ser suficientes para manter o poder de compra. Em resumo, a rentabilidade real é o melhor indicador de sucesso financeiro, pois reflete o impacto real das estratégias de investimento no poder de compra e na prosperidade financeira.

Como calcular a rentabilidade real?

Calcular a rentabilidade real é essencial para entender o verdadeiro retorno de um investimento, levando em consideração o impacto da inflação. Aqui está um guia simples para realizar esse cálculo de forma eficaz:

1. Identifique a rentabilidade nominal

O primeiro passo para calcular a rentabilidade real é identificar a rentabilidade nominal do seu investimento. A rentabilidade nominal é o retorno bruto do investimento, ou seja, o valor que você ganhou sem considerar a inflação. Por exemplo, se você investiu em um CDB que gerou 8% ao ano, esse é o valor da sua rentabilidade nominal. 

Ela não leva em consideração o impacto da inflação, mas é essencial para o cálculo da rentabilidade real, pois ela representa o retorno “antes” de qualquer ajuste econômico. Essa rentabilidade é um dado inicial que você precisa para prosseguir com o cálculo.

2. Consulte o índice de inflação no período

Em seguida, o próximo passo é consultar a taxa de inflação no período de tempo em que o investimento foi realizado. Para este exemplo, vamos considerar que a inflação foi de 4% no período, conforme os dados fornecidos por órgãos como o IBGE ou o Bacen

É fundamental acessar essa informação porque a inflação é o fator que corroí o poder de compra do seu dinheiro ao longo do tempo. Para obter esse índice, você pode consultar o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que é o indicador oficial da inflação no Brasil e o mais utilizado no cálculo da rentabilidade real.

3. Calcule a rentabilidade real

Agora, com a rentabilidade nominal e a inflação em mãos, podemos calcular a rentabilidade real. A rentabilidade real reflete o retorno efetivo do seu investimento, descontando os efeitos da inflação. A fórmula usada para calcular a rentabilidade real é a seguinte:

Rentabilidade Real=(1+Rendimento)(1+Inflação)−1

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Por que a rentabilidade real é Importante?

Quando falamos em investimentos, é comum focarmos apenas na rentabilidade nominal, ou seja, no retorno bruto que um ativo proporciona. No entanto, a rentabilidade real é o indicador mais preciso para avaliar o desempenho do seu investimento, pois leva em consideração o impacto da inflação.

Ela mostra o verdadeiro ganho do seu dinheiro ao descontar a perda de poder de compra causada pela inflação, permitindo uma análise mais fiel de como o seu patrimônio está crescendo ao longo do tempo. 

Entender a rentabilidade real é essencial para tomar decisões de investimento mais informadas e garantir que os ganhos obtidos estejam, de fato, acima das perdas inflacionárias.

  • Preservação do poder de compra: a rentabilidade real é essencial para avaliar se os investimentos estão garantindo a preservação do poder de compra do seu dinheiro. Se o retorno do investimento não superar a inflação, seu poder de compra diminui, ou seja, o valor do seu patrimônio não cresceu de forma real;
  • Melhor tomada de decisão: conhecer a rentabilidade real ajuda na escolha de investimentos mais eficazes. Isso porque você pode comparar diferentes opções, levando em consideração o impacto da inflação, e decidir quais são mais vantajosas a longo prazo;
  • Avaliação da performance: a rentabilidade real oferece uma visão mais clara sobre o desempenho dos seus investimentos. Ela permite que você compare de maneira justa a performance de diferentes ativos, ajustando os ganhos pela inflação, e ajudando a otimizar suas decisões de investimento.

Dicas para maximizar a rentabilidade real

Maximizar a rentabilidade real é uma estratégia fundamental para qualquer investidor que deseje proteger e aumentar seu patrimônio. Para alcançar esse objetivo, é necessário ir além da escolha de investimentos com boa rentabilidade nominal e considerar as opções que realmente superam a inflação. 

Diversificar a carteira, monitorar o impacto da inflação e optar por investimentos com retornos ajustados são apenas algumas das estratégias eficazes. Confira dicas valiosas que podem ajudá-lo a otimizar seus ganhos reais e manter o crescimento do seu patrimônio, ajustado às condições econômicas do momento.

  • Escolha investimentos com retorno acima da inflação: procure investimentos que historicamente superem a inflação, como fundos de ações, debêntures, ou até mesmo alguns tipos de fundos imobiliários. Investir em ativos com retornos ajustados pela inflação pode ser uma estratégia eficaz para manter o crescimento do seu patrimônio;
  • Diversifique sua carteira: a diversificação é uma das melhores formas de minimizar riscos e maximizar a rentabilidade real. Ao espalhar seus investimentos por diferentes classes de ativos, você aumenta as chances de obter retornos positivos e minimiza os impactos de crises econômicas que afetam setores específicos;
  • Monitore periodicamente a Inflação: fique atento às variações da inflação, especialmente em momentos de instabilidade econômica. Mudanças nas taxas de juros, políticas fiscais ou mudanças globais podem impactar diretamente os resultados da sua carteira de investimentos. O acompanhamento contínuo da inflação ajuda a ajustar sua estratégia e preservar a rentabilidade real dos seus ativos.

Ferramentas úteis para calcular rentabilidade real

Calcular a rentabilidade real é essencial para garantir que seu patrimônio cresça acima da inflação e preserve seu poder de compra. Veja abaixo algumas ferramentas indispensáveis:

1. Calculadoras financeiras online

As calculadoras financeiras online são uma forma prática de estimar a rentabilidade real com poucos cliques. Elas permitem inserir informações como investimento inicial, aportes mensais, prazo e rendimento esperado. O resultado considera a inflação acumulada, mostrando a rentabilidade real. Essas ferramentas são indicadas para quem deseja obter respostas rápidas e confiáveis.

2. Planilhas personalizadas

Criar uma planilha no Excel ou Google Sheets oferece maior flexibilidade e personalização.  Nas planilhas, você pode simular cenários com diferentes taxas de inflação e rendimentos, ajustando para seus objetivos específicos.

Muitos modelos prontos estão disponíveis gratuitamente na internet, mas é possível criar um do zero com fórmulas simples.

A rentabilidade nominal pode ser enganadora em tempos de inflação alta. Por exemplo, um rendimento de 8% ao ano parece ótimo, mas se a inflação for de 6%, o ganho real é de apenas 1,89%. Entender esse conceito é vital para tomar decisões conscientes e manter o crescimento efetivo do patrimônio.

rentabilidade real
Reprodução: Freepik

Calcular a rentabilidade real é uma etapa indispensável para qualquer investidor que queira preservar e ampliar seu poder de compra. Usar ferramentas como calculadoras, planilhas e aplicativos facilita esse processo, mas contar com uma assessoria de investimentos pode fazer toda a diferença.

Uma assessoria de investimento pode ajudar a interpretar os dados de forma estratégica, identificar oportunidades de investimentos que protejam contra a inflação e alinhar as escolhas financeiras aos seus objetivos de longo prazo.

“Investir sem considerar a rentabilidade real é como correr sem saber se está na direção certa.” Portanto, aplique esses conceitos, busque orientação especializada e transforme a maneira como você gerencia seus investimentos!

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