ABEV3 R$13,37 -0,67% ALOS3 R$19,16 -1,64% ASAI3 R$7,66 -4,61% AZUL4 R$3,37 -3,71% AZZA3 R$24,10 -3,60% B3SA3 R$12,11 -2,26% BBAS3 R$28,65 -0,14% BBDC4 R$12,87 -1,15% BBSE3 R$40,30 -0,20% Bitcoin R$484.707 -3,42% BPAC11 R$34,76 -0,46% BRAV3 R$22,84 -1,30% BRFS3 R$19,89 -1,73% CMIG4 R$10,36 -0,58% CPLE6 R$10,45 -0,76% CSAN3 R$7,62 -1,80% CYRE3 R$24,05 -0,50% Dólar R$5,77 +0,40% ELET3 R$40,88 -1,90% EMBR3 R$67,25 -1,57% ENGI11 R$40,45 -1,20% EQTL3 R$32,04 -1,90% ggbr4 R$16,88 -2,88% Ibovespa 131.582pts -1,18% IFIX 3.296pts +0,31% itub4 R$31,75 -1,18% mglu3 R$10,35 -4,78% petr4 R$37,20 -1,25% vale3 R$57,79 -0,62%

Novas tarifas impostas por Trump sobre China, México e Canadá entram em vigor

Medidas impactam importações e provocam reações de países afetados

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, implementou nesta terça-feira (4) tarifas de 25% sobre produtos importados do México e do Canadá. Além disso, a taxa aplicada às importações chinesas foi elevada de 10% para 20%, ampliando as medidas já existentes sobre bens oriundos da China.

As autoridades americanas justificaram as tarifas impostas aos países vizinhos como uma ação necessária para conter o fluxo de drogas ilegais para os EUA. Em nota divulgada pouco antes da entrada em vigor das taxas, a Casa Branca afirmou que tanto o México quanto o Canadá tiveram oportunidades de resolver o problema, mas falharam na adoção de medidas.

Donald Trump tem anunciado uma série de medidas para incentivar a produção local e fortalecer a indústria nacional. As novas tarifas surgem em um momento delicado da economia americana, com a alta inflação e indicadores econômicos incertos.

Os impactos das tarifas de Trump

Com um volume total de US$1,4 trilhão em bens enviados para os EUA no ano passado, México, Canadá e China são grandes parceiros comerciais do país. Agora, os produtos importados desses países estão sujeitos a tarifas entre 20% e 25%, o que pode resultar em aumento de preços para os consumidores americanos.

Entre os itens afetados estão eletrônicos, automóveis, peças automotivas e alimentos frescos. Uma exceção foi feita para o petróleo bruto do Canadá, que será tarifado a 10% em vez dos 25% aplicados a outros produtos.

Líderes empresariais e especialistas em economia alertam que a medida, que afeta mais de US$900 bilhões em importações anuais dos EUA provenientes do México e do Canadá, pode impactar fortemente a economia americana, que depende do comércio com esses países.

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Trump
Fonte: Da esquerda para a direita, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump; o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau; o presidente da China, Xi Jinping; e a presidente do México, Claudia Sheinbaum. — Foto: Associated Press

As respostas da China, Canadá e México

No domingo (2), o governo chinês criticou a decisão da administração Trump de impor uma tarifa de 10% sobre as importações do país.

Pouco depois da entrada em vigor das novas tarifas, a China anunciou medidas de retaliação contra os EUA. O Conselho de Estado chinês declarou que será aplicada uma tarifa de 15% sobre trigo, milho, frango e algodão, além de um imposto adicional de 10% sobre produtos como soja, carne bovina e suína, laticínios e frutas.

O governo chinês também incluiu 25 empresas americanas em uma lista de restrição para exportação e investimentos.

As tarifas foram anunciadas no início de fevereiro, quando Trump determinou uma taxação de 25% sobre produtos canadenses e mexicanos e de 10% sobre mercadorias chinesas. 

Segundo ele, a medida visa pressionar Pequim a conter o fluxo de fentanil, um opioide letal, para os EUA. Pequim nega envolvimento na exportação de substâncias químicas utilizadas na produção de fentanil, conforme alegado por Trump.

Já o governo canadense também reagiu, anunciando tarifas de retaliação que passaram a valer a partir das 00h01 desta terça-feira (4). O primeiro-ministro Justin Trudeau declarou que os EUA enfrentarão tarifas de 25% sobre US$20,8 bilhões em produtos exportados para o Canadá, com novas medidas possivelmente ampliando esse valor para US$105 bilhões dentro de 21 dias.

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A primeira fase da retaliação inclui mais de 1.200 itens, como bebidas alcoólicas, cosméticos, eletrodomésticos, calçados e papel. O governo canadense também pretende consultar a população sobre futuras medidas, que podem atingir setores como o automobilístico, aeroespacial e de metais.

Além das tarifas, o Canadá considera a adoção de restrições não tarifárias, incluindo possíveis limitações na exportação de minerais críticos para os EUA.

No México, a presidente, Claudia Sheinbaum, também afirmou que anunciará medidas em resposta às tarifas americanas nesta quarta-feira (5). Durante um pronunciamento na segunda-feira (3), ela assegurou que o país está preparado para os desafios impostos pelas decisões dos EUA e tem outros planos caso novas sanções sejam aplicadas.

Na última semana, autoridades mexicanas e americanas se reuniram em Washington para debater questões comerciais e de segurança, em uma tentativa de evitar as tarifas. Sheinbaum descreveu os encontros como produtivos e afirmou que a colaboração entre os dois países segue positiva.

Imagem destaque:O presidente americano, Donald Trump. Reprodução/Reuters/Evelyn Hockstein

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