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André Esteves: Falta de confiança fiscal impacta mercado e desvaloriza o real

Banqueiro André Esteves, do BTG Pactual, destaca pessimismo do mercado com o Brasil devido a incertezas fiscais, impacto na desvalorização do real e volatilidade global, além de comentar sobre política monetária e desafios econômicos.

São Paulo, 23 de outubro de 2024 – O CEO do BTG Pactual, André Esteves, destacou que o mercado financeiro tem demonstrado pessimismo em relação ao Brasil, principalmente por causa das incertezas sobre a sustentabilidade fiscal de longo prazo. Durante sua participação no evento Bloomberg New Economy, ele observou que a falta de confiança explica a recente desvalorização do real, apesar das elevadas taxas de juros no país. “A boa notícia é que o tema fiscal está sendo debatido diariamente. Identificar o problema é o primeiro passo para resolvê-lo”, afirmou Esteves.

Esteves ressaltou que o Brasil deve registrar um crescimento econômico de 3,1% a 3,2% em 2024, superando as expectativas de meses atrás, que apontavam para uma expansão mais modesta. Segundo ele, o país possui uma situação confortável nas contas externas e mantém reservas internacionais líquidas, fatores que ajudam a mitigar o pessimismo do mercado.

Ao abordar a questão fiscal, o banqueiro elogiou o trabalho do ministro da Economia, Fernando Haddad, que tem se empenhado em convencer o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a necessidade de uma política fiscal que traga estabilidade ao país. “O Brasil tem um histórico de falta de disciplina fiscal”, pontuou Esteves, lembrando que, embora a dívida em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) seja semelhante à dos Estados Unidos, o país não conta com a vantagem de emitir a moeda global, o dólar, o que exige maior rigor na condução das contas públicas.

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Cenário global e volatilidade

O banqueiro também abordou o ambiente internacional, destacando as tensões geopolíticas e o aumento do protecionismo em meio à polarização entre China e Estados Unidos. Ele mencionou que, embora existam muitos fatores de preocupação, o mundo tem conseguido lidar com os desafios. As eleições presidenciais nos Estados Unidos, marcadas para daqui a algumas semanas, também adicionam incertezas, especialmente com a possibilidade de vitória de Donald Trump e as dúvidas sobre a condução de um eventual segundo mandato.

Esses elementos, segundo Esteves, têm contribuído para elevar a volatilidade nos mercados financeiros, sobretudo em um momento em que se discute a possibilidade de cortes nas taxas de juros nos Estados Unidos.

Política monetária no Brasil e nos EUA

Em relação à política monetária, Esteves afirmou que o Brasil se encontra em um ponto diferente do ciclo, sendo necessário o aumento dos juros para controlar as expectativas inflacionárias, que estão ligeiramente acima da meta. Ele também comentou a mudança de liderança no Banco Central, com a saída de Roberto Campos Neto e a entrada de Gabriel Galípolo, prevendo uma transição tranquila.

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Sobre o cenário nos Estados Unidos, Esteves criticou o que chamou de “excesso de comunicação” por parte do Federal Reserve, que nos últimos meses passou por mudanças bruscas nas expectativas, alternando entre elevação, manutenção e cortes emergenciais de juros. “Prefiro um banco central que se mantenha mais reservado”, concluiu.

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