ABEV3 R$13,43 -0,22% ALOS3 R$19,24 -1,23% ASAI3 R$7,88 -1,87% AZUL4 R$3,44 -1,71% AZZA3 R$24,67 -1,32% B3SA3 R$12,24 -1,21% BBAS3 R$28,64 -0,17% BBDC4 R$12,84 -1,38% BBSE3 R$40,26 -0,30% Bitcoin R$474.861 -1,77% BPAC11 R$34,90 -0,06% BRAV3 R$23,10 -0,17% BRFS3 R$19,71 -2,62% CMIG4 R$10,36 -0,58% CPLE6 R$10,48 -0,48% CSAN3 R$7,63 -1,68% CYRE3 R$24,30 +0,54% Dólar R$5,76 +0,26% ELET3 R$41,05 -1,49% EMBR3 R$66,36 -2,87% ENGI11 R$40,35 -1,44% EQTL3 R$32,27 -1,19% ggbr4 R$16,90 -2,76% Ibovespa 131.902pts -0,94% IFIX 3.302pts +0,48% itub4 R$31,69 -1,37% mglu3 R$10,56 -2,85% petr4 R$37,43 -0,64% vale3 R$57,56 -1,02%

Ata do Copom 2024: Banco Central destaca alta do dólar e novo pacote fiscal como fatores para aumento dos juros

Última ata do Copom destaca a disparada do dólar e novo pacote fiscal como fatores cruciais

A ata do Copom trouxe detalhes da última decisão de juros do ano. O Banco Central (BC) afirmou nesta terça-feira (17) que a recente alta do dólar, que ultrapassou os R$6,00 nas últimas semanas, aliada às reações do mercado ao pacote fiscal anunciado pelo governo, foi crucial para o aumento da taxa de juros.

Na análise do BC, o impacto do câmbio sobre os preços é maior em um cenário de demanda aquecida, com expectativas inflacionárias descontroladas ou quando a desvalorização cambial se torna persistente. 

O Comitê de Política Monetária (Copom) também apontou fatores externos desfavoráveis e o aquecimento da economia brasileira como a pressão inflacionária. Esses aspectos, segundo o BC, tornam mais complexo o controle da inflação, demandando taxas de juros mais elevadas.

última ata do copom. imagem ilustrativa de como funciona a reunião
Fonte: Banco Central do Brasil

A Reunião do Copom

Essas informações divulgadas constam na ata da última reunião do Copom, responsável pela definição da Selic, a taxa básica de juros. Durante o encontro, realizado na semana passada, decidiu-se por um novo aumento da Selic, que agora está em 12,25% ao ano, representando a terceira elevação consecutiva. 

A alta foi de um ponto percentual, e o BC indicou a intenção de realizar mais dois aumentos similares no início de 2025, caracterizando um forte ajuste monetário.

Na segunda-feira (16), o Banco Central intensificou suas ações para tentar conter a valorização do câmbio. Foram realizadas duas intervenções, com vendas de dólares no mercado à vista, no total de US$1,6 bilhão, e um leilão de linha, que consiste em um tipo de empréstimo de dólares, somando US$3 bilhões. Apesar disso, o dólar encerrou o dia cotado a R$6,09, atingindo um novo recorde.

Diante disso, o Comitê da ata do Copom enfatizou a necessidade de monitorar de perto como as condições financeiras e cambiais influenciarão nos preços e na atividade econômica.

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O Pacote Fiscal

Em relação ao pacote fiscal anunciado pelo governo, o BC destacou que a reação do mercado teve um grande impacto nos preços de ativos, nas expectativas inflacionárias e na taxa de câmbio. 

O mercado financeiro demonstrou insatisfação com o pacote fiscal, especialmente devido ao aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda das Pessoas Físicas (IRPF), que passou de dois salários mínimos para R$5 mil. Essa medida favorece aproximadamente 32% dos trabalhadores que recebem acima de dois salários mínimos, gerando tensão entre os analistas econômicos.

Após o anúncio do pacote, houve uma piora nas expectativas de inflação, tanto em curto quanto em médio prazo, exigindo uma política monetária mais restritiva.

A Ata do Copom

Segundo o Copom, em nota, é essencial que as políticas econômicas sejam consistentes, previsíveis e voltadas para a estabilização da economia. Se os gastos públicos continuarem aumentando, o BC precisa elevar ainda mais os juros para equilibrar a economia, como tem ocorrido nos últimos meses.

O Copom reiterou que fatores como a falta de avanço em reformas estruturais, a indisciplina fiscal e o aumento do crédito direcionado podem levar a um aumento da taxa de juros neutra da economia. Isso reduz a eficiência da política monetária e aumenta os custos de reduzir a inflação, impactando negativamente a atividade econômica.

Na definição da taxa básica de juros, o BC considera projeções futuras de inflação, uma vez que as mudanças na Selic levam de seis a 18 meses para impactar plenamente a economia. No momento, o foco está na meta de inflação para o primeiro semestre de 2026.

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A meta de inflação para este ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 3%, com tolerância para oscilações entre 1,5% e 4,5%. A partir de 2025, o regime de metas será contínuo, mantendo-se em 3%, com a mesma margem de oscilação.

Na semana passada, os economistas do mercado financeiro estimaram que a inflação em 2024 ficará em 4,89%, acima do teto da meta. Para 2025, a projeção é de 4,60%, também acima do limite. Em 2026, a expectativa é de 4%, dentro da meta estabelecida.

A ata do Copom do BC concluiu que, com a materialização de diversos riscos, o cenário atual é mais adverso. Aspectos como a resiliência da inflação de serviços, a desvalorização cambial e as expectativas inflacionárias descontroladas tornam necessárias medidas mais severas para conter os preços e estabilizar a economia.

O Banco Central avaliou que o cenário inflacionário se deteriorou, refletido tanto nas projeções de curto prazo quanto nas expectativas de médio prazo. Isso reforça a necessidade de uma política monetária ainda mais restritiva para conter a inflação.

Foto Destaque: Banco Central

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