ABEV3 R$13,43 -0,22% ALOS3 R$19,24 -1,23% ASAI3 R$7,88 -1,87% AZUL4 R$3,44 -1,71% AZZA3 R$24,67 -1,32% B3SA3 R$12,24 -1,21% BBAS3 R$28,64 -0,17% BBDC4 R$12,84 -1,38% BBSE3 R$40,26 -0,30% Bitcoin R$474.861 -1,77% BPAC11 R$34,90 -0,06% BRAV3 R$23,10 -0,17% BRFS3 R$19,71 -2,62% CMIG4 R$10,36 -0,58% CPLE6 R$10,48 -0,48% CSAN3 R$7,63 -1,68% CYRE3 R$24,30 +0,54% Dólar R$5,76 +0,26% ELET3 R$41,05 -1,49% EMBR3 R$66,36 -2,87% ENGI11 R$40,35 -1,44% EQTL3 R$32,27 -1,19% ggbr4 R$16,90 -2,76% Ibovespa 131.902pts -0,94% IFIX 3.302pts +0,48% itub4 R$31,69 -1,37% mglu3 R$10,56 -2,85% petr4 R$37,43 -0,64% vale3 R$57,56 -1,02%

Pecuária de confinamento: o que é e qual sua relevância para o mercado brasileiro de carne bovina

Modalidade cresce no Brasil com uso de tecnologia, aumento da produtividade e maior eficiência na engorda do gado.
pecuária de confinamento

Entre 2020 e 2024, a pecuária de confinamento registrou aumento de 4% na eficiência alimentar, segundo levantamento da Cargill, com base em dados de pecuaristas que representam cerca de 30% do setor. A modalidade já corresponde a aproximadamente 21% da produção nacional, conforme dados da CNA/Senar.

O Brasil ocupa a segunda posição mundial na produção de carne bovina e pecuária de confinamento, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. De acordo com o USDA, o país foi responsável por quase 12 milhões de toneladas em 2024, o que representa cerca de 20% do volume global.

Apesar da predominância da criação extensiva, baseada no pasto, a pecuária de confinamento tem se consolidado como uma alternativa estratégica para a engorda e abate de gado, principalmente em razão da intensificação do uso da terra e da necessidade de elevar a produtividade.

Dados do projeto “Campo Futuro”, da CNA em parceria com o Senar, mostram que a pecuária de confinamento já responde por 21,3% do total de animais abatidos no país para produção de carne.

Pecuária de Confinamento: Eficiência e inovação na produção

O estudo “Benchmarking Confinamento Probeef”, da Cargill, revelou que houve uma redução no uso de ração para cada arroba produzida: em 2020, eram necessários 151,7 kg de matéria seca; em 2024, esse número caiu para 145,9 kg. Entre os produtores mais eficientes, o consumo foi ainda menor — cerca de 134,6 kg por arroba.

Além disso, o tempo médio de confinamento também caiu, passando de 113 para 109 dias. Apesar da leve redução no peso médio das carcaças (de 20,8 kg para 20,07 kg), o número de arrobas produzidas por animal permaneceu estável — cerca de 7,6 — e, em alguns casos, chegou a 8,6.

Segundo Felipe Bortolotto para o G1, gerente de tecnologia em bovinos de corte da Cargill, a pecuária de confinamento tem ganhado espaço como uma resposta à limitação de áreas para pastagem:

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“É uma forma rápida e eficaz de engorda, o que torna a modalidade cada vez mais atrativa diante da pressão por produtividade.”

Características da pecuária de confinamento

Na pecuária de confinamento, o gado é criado em áreas controladas, como currais, onde a alimentação é ofertada diretamente nos cochos. A dieta é composta principalmente por ração concentrada, o que permite maior controle nutricional e ganho de peso acelerado.

Entre os principais benefícios, destacam-se:

  • Aumento da produtividade por hectare;
  • Flexibilidade frente às variações do mercado;
  • Adoção crescente de tecnologia e gestão profissionalizada;
  • Redução do ciclo produtivo.

Segundo Bortolotto, o confinamento costuma ocorrer após os 18 meses de vida do animal, quando ele já está em fase de terminação. O criador pode optar por diferentes estratégias, desde manter o gado no pasto com suplementação até transferi-lo totalmente para o confinamento.

Destinos e exportação

A China e a União Europeia foram os principais mercados da carne produzida em confinamento no Brasil em 2024. Juntos, responderam por 57% das exportações analisadas pela Cargill. Desse total, 7% foram destinados à Cota Hilton — cortes premium exportados para países europeus.

Além desses, Japão e Vietnã surgem como mercados em potencial para a carne brasileira.

Fatores que impulsionam a eficiência

O desempenho superior observado em algumas propriedades está ligado a práticas modernas de manejo e tecnologia, como:

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  • Melhoramento genético do rebanho;
  • Automação do fornecimento de ração;
  • Monitoramento por drones com inteligência artificial;
  • Leitura noturna dos cochos.

Essas estratégias permitiram a redução de até 10 kg de matéria seca por arroba produzida e um ganho de até R$ 80 por animal na pecuária de confinamento.

“A automação reduz falhas no trato e melhora a precisão da alimentação. Quando o produtor alia isso à coleta de dados e à análise de desempenho, ele maximiza os resultados com menor custo”, explica Daltrini para o G1.

Além disso, drones com IA vêm sendo usados para avaliar o bem-estar animal, gerando até R$ 65 extras por boi em algumas fazendas. Os pecuaristas mais bem-sucedidos também garantem melhores condições no espaço de confinamento, com acesso adequado a água, sombra e descanso.

Informações baseadas do G1
Imagem destaque: Pecuária de confinamento. Freepik

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