ABEV3 R$13,43 -0,22% ALOS3 R$19,24 -1,23% ASAI3 R$7,88 -1,87% AZUL4 R$3,44 -1,71% AZZA3 R$24,67 -1,32% B3SA3 R$12,24 -1,21% BBAS3 R$28,64 -0,17% BBDC4 R$12,84 -1,38% BBSE3 R$40,26 -0,30% Bitcoin R$474.861 -1,77% BPAC11 R$34,90 -0,06% BRAV3 R$23,10 -0,17% BRFS3 R$19,71 -2,62% CMIG4 R$10,36 -0,58% CPLE6 R$10,48 -0,48% CSAN3 R$7,63 -1,68% CYRE3 R$24,30 +0,54% Dólar R$5,76 +0,26% ELET3 R$41,05 -1,49% EMBR3 R$66,36 -2,87% ENGI11 R$40,35 -1,44% EQTL3 R$32,27 -1,19% ggbr4 R$16,90 -2,76% Ibovespa 131.902pts -0,94% IFIX 3.302pts +0,48% itub4 R$31,69 -1,37% mglu3 R$10,56 -2,85% petr4 R$37,43 -0,64% vale3 R$57,56 -1,02%

Selic 2025: Mercado prevê alta dos juros para 14,25% essa semana

Especialistas do mercado financeiro voltam atenções para postura que será adotada pelo Banco Central, nesta quarta (19)

Nesta terça-feira (18), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, iniciará o primeiro dia de reunião para debater a nova taxa de juros, Selic 2025. Previsões indicam que os juros básicos deverão alcançar 14,25% no final da reunião, nesta quarta (19).

Atualmente, a taxa Selic está em 13,25% ao ano, após elevação da mesma proporção da primeira reunião de 2025. Então, não haverá grandes surpresas caso alcance outro patamar. 

Depois de março, o Banco Central adotou uma postura mais flexível, indicando que suas próximas decisões sobre política monetária dependerão da análise dos dados econômicos mais recentes.

Gustavo Sung, economista-chefe da Suno Research, avalia que “o contexto econômico geral apresenta uma leve melhora em relação à reunião de janeiro”.

“Acreditamos que o Comitê continuará agindo com firmeza e prudência, mantendo um tom rígido em seus comunicados, assim como ocorreu nas últimas reuniões, devido às incertezas e desafios que ainda persistem”, acrescentou Sung.

O BTG Pactual realizou uma pesquisa pré-Copom, onde cerca de 38% dos respondentes defendem que o Copom deveria manter a porta aberta. A pesquisa aponta uma divisão do mercado quanto à postura que deveria ser adotada pela autoridade.

Uma parcela menor da pesquisa, diz que o relatório da Selic 2025deveria ser “indicando que o Copom manteve como mais adequada, a redução do ritmo de ajuste da taxa básica de juros na próxima reunião”.

Os especialistas apontam uma deterioração no cenário externo e na atividade econômica em comparação à reunião de janeiro, fatores que têm sido monitorados de perto pelo Banco Central. Por outro lado, não houve outras alterações nas projeções para a inflação nem na situação fiscal durante esse intervalo.

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Se a previsão dos especialistas se concretizar, será o maior patamar da taxa Selic desde 2016.

Selic 2025
Fonte: Banco Central (BC) Gráfico: João Nakamura

Uma inflação resistente

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial no país, acelerou a 1,31% em fevereiro, no maior avanço para o mês desde 2003, segundo a série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Ainda que a política monetária esteja em patamar restritivo, os preços seguem bem aquecidos no Brasil. Nos últimos 12 meses, a inflação atingiu 5,06%, superando os 4,56% registrados no período anterior, encerrado em janeiro.

A Suno Research enxerga aspectos positivos nos dados de fevereiro. “Depois de meses com indicadores desfavoráveis, alguns números mostraram sinais mais positivos, especialmente nos setores acompanhados de perto pelo Banco Central. O índice de difusão, que reflete a disseminação da inflação na economia, registrou queda pelo segundo mês consecutivo”, destacou Gustavo Sung, economista-chefe da Suno Research.

Ele também apontou que houve uma desaceleração no aumento dos preços entre janeiro e fevereiro em setores como serviços subjacentes, serviços com alta demanda de mão de obra e na média dos núcleos de inflação, o que pode estar ligado à redução no ritmo da atividade econômica, além de bens industriais.

Apesar desse alívio, Sung ressaltou que diversos índices ainda estão bem acima do teto da meta de 4,5% e que a inflação deve continuar elevada nos próximos meses.

Em fevereiro, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou que a inflação deve permanecer acima da meta por algum tempo e que famílias e empresas enfrentarão um período de dificuldades. Segundo ele, os preços só devem ser contidos com uma desaceleração mais expressiva da economia.

Em relatórios, o Copom ressalta que o crescimento da economia acima do nível esperado é uma das principais preocupações em relação à inflação.

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Em 2024, o PIB brasileiro avançou 3,4%, mas especialistas indicam que esse resultado foi impulsionado pelos gastos públicos.

Embora tenha sido observada uma desaceleração na passagem do terceiro para o quarto trimestre do ano passado, analistas não enxergam espaço para cortes na taxa de juros no curto prazo, pois isso dependeria do equilíbrio entre a situação fiscal e a inflação.

O banco também considera a possibilidade de um cenário de estagflação nos próximos anos, caracterizado pela combinação de retração na atividade econômica e alta dos preços, o que poderia dificultar ainda mais o controle da inflação e a retomada do crescimento.

A terceira reunião do Copom para definir Selic 2025

As expectativas para a reunião de maio para a Selic 2025 são diversas, principalmente quanto à velocidade de uma nova alta de juros. 

Segundo as especulações, baseadas nos Boletim Focus divulgados, a Selic deve subir 0,5 ponto na terceira reunião de 2025 e 0,25 na quarta. Esse resultado pode alcançar 15% no início de 2026.

Imagem destaque: Getty Images

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